Em fiscalização da PM, foi observado que um jovem, três homens e uma mulher viviam em condições sub-humanas
Na última terça-feira (30), um homem de 56 anos, proprietário de uma carvoaria, foi preso pela Polícia Militar, na zona de rural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, por suspeita de praticar crime semelhante ao trabalho escravo contra cinco pessoas.
A ação ocorreu após fiscalização ambiental para verificar as condições de trabalho no local. Depois da ação, foi constatado que três homens, uma mulher e um jovem estavam trabalhando sem nenhum registro trabalhista e em condições que poderiam ser comparadas e assemelhadas como mão de obra escrava.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem ainda possuía uma arma de fogo sem registros legais. A atividade na carvoaria foi imediatamente suspensa.
As vítimas dormiam em camas improvisadas dentro de quartos sem ventilação. Os locais ainda não tinham condições de higiene, os banheiros eram sujos, sem aquecimento elétrico e a cozinha convivia com a fumaça da carvoaria. Eles ainda recebiam por produtividade e até sua alimentação era comprada pelo patrão, que descontava o valor no pagamento dos trabalhadores.
(com supervisão de Patrícia Marques)
