Sedese busca integração de redes governamentais e não governamentais na implementação de políticas sobre drogas

Ações vão da prevenção à reinserção social, passando pelo acolhimento e incentivo à descentralização de programas e projetos

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Subpod), tem intensificado a articulação intersetorial para o planejamento, coordenação e acompanhamento compartilhado das políticas sobre drogas, para maior integração das redes governamentais e não governamentais.

As ações vão desde a prevenção ao uso/abuso de álcool, tabaco e outras drogas, acolhimento/cuidado e reinserção social e produtiva, bem como à proposição e incentivo de adoção e descentralização de programas e projetos, promovendo a criação de políticas sobre drogas em todo o estado.

Balanço 

De janeiro a novembro deste ano, foram feitos 761 acolhimentos no Centro de Referência Estadual de Álcool e outras Drogas (Cread) e outras 1.749 pessoas foram beneficiadas pelo Cine Comunidade/Cinema Comentado, que é uma importante estratégia de prevenção. Além disso, houve 426 participações em palestras e capacitações presencias desenvolvidas pelo Cread.

O número de participantes de grupos (apoio e orientação familiar, reflexivos, prevenção de recaída e mútua ajuda) atingiu 7.823 de janeiro a novembro deste ano.

No mesmo período, em regime colaboração entre a Subpod e Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) foram disponibilizadas 3.881 vagas em comunidades terapêuticas para acolhimento voluntário de pessoas que usam/abusam de álcool, tabaco e outras drogas e seus familiares. Foram realizados 26.977 procedimentos voltados para a reinserção social e produtiva e outros 40.003 no campo da prevenção.

Na avaliação da subsecretária de Políticas sobre Drogas da Sedese, Soraya Romina, a potencialização e o fortalecimento das políticas desenvolvidas pelo Estado passam pela intersetorialidade. “O fenômeno do uso/abuso de álcool, tabaco e outras drogas é extremamente complexo, razão pela qual exige o envolvimento das diferentes políticas públicas para seu enfrentamento. Em 2019 procuramos aprimorar e otimizar nossos processos de trabalho, para produzir fluxos de trabalho mais assertivos e conexões importantes com a Rede Complementar de Suporte Social na Atenção ao Dependente Químico e demais parceiros”, destacou.

Por Agência Minas

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