Sites com ofertas vantajosas? Economista alerta sobre golpes no Dia dos Namorados

Criminosos aproveitam essas datas para aplicar golpes em compras virtuais

Com a chegada de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, a atenção não fica só voltada para o clima de amor no ar, pois é nessa época que são intensificados o número de golpes virtuais.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), grupos criminosos com especialidades em crimes virtuais, aproveitam esses momentos onde se tem alto índice de compras para roubar dados pessoais de compradores e aplicar golpes.

A federação ainda ressalta o cuidado com o compartilhamento de informações na internet e o perigo de se acessar links e sites não confiáveis.

Outro cuidado levantado pela instituição é o de compras em lojas no qual o preço se encontra muito abaixo do preço real do produto, pois é nessas negociações que os criminosos aproveitam para aplicar golpes.

Esses golpes iniciam-se com contatos via e-mail, ligações e mensagens. Através desse contato com o consumidor, os golpistas agem recolhendo dados das vítimas como, nome completo, CPF, cartões e dados bancários.

O diretor adjunto de operações da Febraban, Walter de Faria, comenta a respeito dos golpes mais comuns. “Os golpes mais comuns são o recebimento de e-mails, com ofertas tentadoras, com preços muito abaixo, em que eles pedem que você que clique em um link para acessar essa oferta e, neste momento, eles capturam suas informações para fazer fraudes com seus dados. Uma outra fraude que estamos tendo é o golpe do WhatsApp, onde os fraudadores conseguem capturar os seus contatos e solicitar contribuições em seu nome. Contribuições que não são verdadeiras.”

Além disso, o diretor explicou como os consumidores devem agir para evitar cair nesses golpes. “O que os consumidores podem fazer é não acreditar principalmente em ofertas com preço muito abaixo, porque isso sempre é uma porta de entrada para obter seus dados, para uma fraude. Então cuidado com e-mails que você recebe e não clique em nenhum link.”

(com supervisão de Victor Veloso)

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