O Cruzeiro está otimista em chegar a um acordo para a reintegração de Dodô ao elenco. A expectativa é que a contraproposta do estafe do jogador chegue esta semana à mesa da diretoria.
O dirigente explicou que, se depender do clube, Dodô voltará a vestir a camisa celeste. Carlos Ferreira preferiu não revelar os pormenores das conversas.
Conforme noticiado pelo Superesportes em 6 de abril, o Cruzeiro propõe bases diferentes do acordo inicialmente firmado. Uma das polêmicas cláusulas do contrato é o pagamento de cerca de R$ 8,8 milhões em luvas até o fim de 2020.
O vínculo de Dodô com o Cruzeiro ainda está vigente, embora o jogador não tenha recebido salários nos três primeiros meses do ano. A reportagem apurou que os vencimentos brutos do lateral estão na casa de R$ 550 mil.
Se as partes chegarem a um entendimento, Dodô deve se encaixar no teto salarial do clube em 2020, com a diferença a ser paga em 20 parcelas a partir de abril de 2021. Encaixam-se nessa situação o goleiro Fábio, o lateral-direito Edilson, o zagueiro Leo e o meia Robinho.
O Cruzeiro também manterá a dívida de 300 mil euros (R$ 1,82 milhão) com a Sampdoria, da Itália, referente à obrigação de compra de 90% dos direitos econômicos do atleta.
Contratado sob alta expectativa, Dodô frustrou grande parte da torcida do Cruzeiro em 2019. Na maior parte da temporada, sem conseguir regularidade, amargou a reserva de Egídio, mesmo com o titular sofrendo com muitas críticas.
O ponto positivo do jogador foi um belo gol de fora da área, marcado na vitória por 4 a 0 sobre o Huracán, da Argentina, na fase de grupos da Copa Libertadores. Em 2019, Dodô disputou 28 partidas.
A lateral esquerda é justamente um dos pontos fracos do elenco celeste. Contratado ainda na ‘era Adilson Batista’, João Lucas não agradou nos primeiros meses e foi um dos jogadores mais vaiados pela torcida antes da paralisação dos jogos.
Superesportes/uai.com.br
Postado originalmente por: Manhuaçu News
