Máscaras cirúrgicas: proteção ou exagero?

A man presses his arm after a Public Health worker gave him a flu vaccine at a drive-through model in Tijuca neighbourhood in Rio de Janeiro, Brazil, on March 24, 2020. – The Rio de Janeiro state government is requesting people not to go to the beach or any other public areas as a measure to contain the coronavirus pandemic. (Photo by Mauro PIMENTEL / AFP)

 

 

Após o surto do novo coronavírus (Covid-19) a partir da China, as máscaras cirúrgicas descartáveis ficaram ainda mais em evidência em todo o mundo — principalmente, claro, nos mais de dez países onde o vírus foi detectado. Mesmo antes de o primeiro caso ser confirmado no Brasil, o artigo ganhou as ruas por aqui.

De uma maneira geral, o uso de máscaras para prevenir infecções e problemas pulmonares pode ser positivo. E, quando de fato é necessário, deve ser mantido. A exemplo do que foi visto recentemente nas regiões de Raposos e Sabará, no estado de Minas Gerais. Após fortes chuvas que causaram alagamento e motivaram o desalojamento de diversas famílias, funcionários municipais utilizaram máscaras contra a poluição e o aumento de partículas de poeira em decorrência do solo enlameado. Certo! Proteção para os pulmões.

Mas, quando falamos em doenças infecciosas e epidemias, sabe-se que o uso dessas máscaras só é recomendado para indivíduos que já estão doentes e não querem/devem transmitir infeções para outras pessoas. Entre as condições mais comuns, entram todos os tipos de micro-organismos que contaminam vias aéreas e pulmões, como adenovírus — causadores de resfriado, bronquite, pneumonia e conjuntivite, esta quando atinge os olhos — e o influenza, que provoca a gripe.

Tais máscaras cirúrgicas padrão são confeccionadas, sobretudo, para garantir o bloqueio de partículas e gotículas. Quando há infecção, acredita-se que as pequenas gotas não podem ser filtradas pelo item de proteção. Por serem descartáveis, ou seja, haver prazo de validade, p

um dia inteiro com uma, cuja superfície ficará infectada, pode trazer risco de contaminação para outras pessoas que estiverem ao redor.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prioriza várias outras medidas de segurança para conter surtos e situações do gênero. Entre as estratégias mais eficazes estão lavar as mãos com frequência, evitar levar mãos sujas à boca ou ao nariz, usar e descartar tecidos quando espirrar ou tossir e manter uma distância de ao menos um metro de outras pessoas.

Postado originalmente por: Manhuaçu News

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