Em Divinópolis transporte de passageiros também está na UTI

O transporte público em Divinópolis é um reflexo do que vive outros municípios, especialmente a a capital Belo Horizonte. Segundo Felipe Carvalho, do Consórcio Transoeste a situação aqui está as vezes pior porque não houve nenhum auxílio financeiro do poder executivo.

Houve por conta da Covid-19 a queda drástica da demanda e o aumento da quantidade ônibus. “A população quer hoje mais ônibus com menos passageiros. Essa conta não tem como sustentar apenas pela tarifa. Tem que existir subsídio financeiro”, disse Felipe Carvalho.

A realidade em Divinópolis é que já houve demissões e os trabalhadores continuam recebendo de forma parcelada, são cerca de 400 e as consequências se nenhuma providência for tomada. “A continuar assim, existe risco de atrasos nos salários e faltar óleo diesel o que consequentemente pode paralisar os serviços”, afirma o empresário.

Na opinião de Felipe Carvalho a saída é se criar fontes alternativas de custeio do sistema que não seja a tarifa. “Hoje a tarifa é a única receita do sistema. Todos os ônus o usuário é que paga. Até as gratuidades e o ISS por exemplo. Tem coisa mais injusta que um cidadão pagar para outra pessoa andar de graça? Quem tem que pagar as gratuidades é o poder público”, afirma.

 

A receita para evitar o colapso é simples. “Como já reiteradamente solicitado com subsídio público e desoneração de impostos”, afirma Felipe Carvalho.

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Postado originalmente por: Nova FM

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