Setor de eventos recebe atenção especial do comitê estadual de combate a Covid-19

Durante a reunião do comitê estadual de combate a Covid-19 houve a análise também das atividades econômicas no mercado do turismo e eventos. De acordo com o comitê os setores atingidos com a pandemia do novo coronavírus, e tudo indica que estes serão os segmentos que levarão mais tempo para se recuperar dos efeitos da crise.

Sendo assim, dada a situação atual do estado de Minas Gerais e as perspectivas do setor, ficou decidido que será mantida o distanciamento por metragem atualmente prevista no plano de 10m² de distanciamento para ambientes fechados e 4m² para ambientes abertos, porém o limitador de número de pessoas por eventos aumentará de 30 pessoas para até 500 pessoas.

Foram apresentadas estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo – CNC, o setor perdeu quase R$ 90 bilhões em decorrência das necessidades de isolamento devido a pandemia. Estima-se que 727,8 mil postos de trabalho foram eliminados no setor até o fim de junho. Em Minas Gerais, o setor movimentou R$ 20,5 bilhões na economia em 2019, segundo estudo do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG). Esse valor representa 3% do PIB estadual.

Um estudo da União Brasileira dos Promotores de Feiras – UBRAFE, junto com o SEBRAE e a ABEOC, aponta que a crise afetou 98% do setor de eventos. Apenas no mês de abril, estima-se que a queda do faturamento das empresas deste segmento foi de 76% a 100%, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Levando em consideração, as diversas demandas recebidas por entidades ligadas ao setor de eventos no estado, fez-se necessário um estudo mais aprofundado da situação atual e melhores práticas do retorno da atividade do setor no âmbito brasileiro.

Foi apresentado o estudo feito pela SECULT referente ao levantamento de boas práticas para a volta do setor de eventos no Brasil, o qual serviu para melhor pautar e orientar as decisões do grupo executivo no que tange o setor. No estudo foram apresentadas a situação do setor nos estados de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

No caso do Plano São Paulo, para convenções, eventos e atividades culturais foi utilizado o limitador de 40% da ocupação máxima de um local na onda amarela e para grandes eventos e demais atividades que geram aglomeração, de 60% na onda verde. Enquanto no Pernambuco usou-se o limitador de 30% da capacidade do ambiente com o máximo de 100 pessoas para eventos coorporativos e institucionais, já para eventos sociais adotou-se o limite máximo de público de até 100 pessoas e 30% da ocupação máxima do ambiente (o que for menor) e após duas semanas estará permitido a capacidade máxima do local até 300 pessoas.

No Rio de Janeiro para eventos corporativos ficou decidido que poderão ocorrer desde respeite a ocupação máxima de 1/3 do limite da ocupação total do local. Por fim, o estado de Santa Catarina delimitou o limite de ocupação de 60% do espaço para a realização de eventos sociais.

 

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Postado originalmente por: Nova FM

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