Em duas versões, filme sobre Suzane von Richthofen ganha trailer

Em 2002, um dos crimes que mais chocaram o país ganhou capas de jornais e reportagens especiais em emissoras de TV e rádio. Neste ano, Suzane von Richthofen mandou o namorado Daniel Cravinhos e o cunhado Cristian Cravinhos matarem seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen.

Na época, Suzane chegou a ir ao cemitério velar seus pais, como se ela não soubesse de nada. As imagens mostraram uma garota chorando, aparentemente abatida.

Após investigações, a polícia descobriu que a estudante de direito, fluente em três línguas, havia sido mandante do crime. Ela disse que fez tudo por amor.

Apurações mostraram que nenhuma porta do imóvel, onde os pais dela moravam, tinha sinais de arrombamento. Foi através de Cristian que a verdade começou a ser revelada. Ele, 10h após o crime, comprou uma moto com 36 notas de 100 dólares. Dinheiro que havia levado da casa dos pais da jovem.

As investigações também mostraram uma Suzane diferente daquela do velório, que estava chorando, bastante triste. Segundo a polícia, a jovem era fria e calculista.

Suzane, que confessou o crime, foi condenada a 39 anos de prisão, assim como Daniel. Mas diferente dela, ele cumpre pena no regime aberto. Já a sentença de Cristian foi de 38 anos e seis meses de detenção. Ele cumpria pena no mesmo regime do irmão, mas em outubro de 2018 foi preso por corrupção passiva, ao tentar subornar policiais, em Sorocaba (SP).

A história agora virou filme e, em 2 de abril, estará nos cinemas.  Com interpretação de Carla Diaz (Suzane Von Richthofen) e Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) , “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” contam o crime sob as perspectivas de cada envolvido.

A ideia dos dois filmes surgiu após divergências de relatos de Suzane e Daniel.

Pesquisar