Pesquisa da UFMG revela que homens negros estão mais expostos à Covid-19

O estudo ainda mostrou que homens, independente da raça, adoecem mais do que mulheres

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que homens negros que vivem em periferias de grandes cidades e regiões mais pobres do estado estão mais expostos à Covid-19.

De acordo com informações de uma nota técnica assinada por 14 pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), no início de junho 54,8% dos negros que estavam internados em decorrência da doença morreram. Ou seja, mais da metade. Em relação a homens brancos, a taxa de óbitos foi de 37,9%.

Ainda conforme o estudo da UFMG, as áreas mais pobres são as mais atingidas. Além disso, a pesquisa mostrou que homens adoecem mais do que as mulheres, visto que elas procuram ajuda médica mais cedo.

Em Minas Gerais, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (1º), 57% das mortes por Covid-19 são do sexo masculino. Além disso, 44% dos óbitos são de pessoas identificadas como pardas, 41% de pessoas brancas, 9% de pessoas pretas, 5% de raças não informadas e 1% de pessoas amarelas.

 

Reprodução/SES-MG

 

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