Presidente da Abrape contesta Ecad em audiência na Câmara dos Deputados

No último mês, o presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Carlos Alberto Xaulim, participou de uma audiência na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Durante a sessão, Xaulim teve a oportunidade de falar sobre a relação entre promotores de eventos e o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que nem sempre é cordial e bilateral. Segundo ele, representantes de compositores precisam se posicionar mais e a gentileza vinda do escritório não é a mesma dos agentes da base.

“A gentileza que recebemos no escritório não é a mesma gentileza que o agente da base nos oferece. Somos tratados como cidadãos de quinta categoria, como se a gente fosse bandido. É só ameaça e atitude autoritária”, contou Xaulim.

Além disso, o presidente da Abrape destacou que o tempo do “é desse jeito ou nós vamos partir para o judicial” deve acabar. Ele explicou que, quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condena o Ecad, ele recorre e não aceita a condição de inadimplente.

“Então o Ecad não é inadimplente, mas o tratamento com os produtores de eventos em sentido contrário não é esse. Todas as vezes que nós discordamos e que recorremos, nós somos tratados como inadimplentes, maus pagadores”.

Xaulim ressalta que sempre espera que a atitude do Ecad seja diferente, porém o escritório apresenta contestações como inadimplência, discordâncias e quando recorre.  “Então o remédio que serve para o Ecad usar contra os outros, não serve quando ele tem que beber”, disse Xaulim finalizando seu pronunciamento.

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