A Secretaria Municipal de Educação de Nepomuceno, no Sul de Minas, está se reinventando para auxiliar estudantes, familiares e profissionais da área. Diante da pandemia do novo coronavírus, muitas mudanças precisaram ser realizadas para não afetar o ano letivo dos alunos.
Segundo a Secretária de Educação do município, Lívia de Souza Tanus Azarias, foi preciso sair dos muros da escola e se conectar com todos os envolvidos. “A nossa intenção é levar às famílias uma forma de reconectar os estudantes com a escola. O momento é sim de incertezas; não temos receita. Mas juntos poderemos alcançar bons resultados e se preciso for no meio do caminho: recriar e recomeçar.”
Para ouvir diretores, supervisores e chefes de departamento são realizadas reuniões on-line, com o objetivo de discutir ações futuras para tentar minimizar os impactos do isolamento social nos estudantes.
Além disso, desde o dia 23 de março, a pasta entrega marmitex e kits de alimentação para as famílias das crianças em situação de vulnerabilidade.
“Temos consciência de quão grande é o nosso desafio de ao mesmo tempo enfrentar este momento de pandemia e seguir o princípio fundamental de democratizar o acesso à educação. Temos ciência da realidade marcada por dificuldades socioeconômicas que resultam na falta de acesso por um percentual de estudantes às novas tecnologias”, explica Azarias.
Diante disso, nasceu o projeto Estuda em Casa Nepomuceno, que tem como uma das ferramentas plataformas digitais gratuitas, de modo a atender a todos os alunos da rede pública da cidade.
De acordo com a pasta, os professores contam com o suporte técnico de uma empresa especializada em produção audiovisual, que faz a produção das tele aulas e transmissões pelas plataformas digitais gratuitas, WhatsApp, Facebook, YouTube e TV aberta afiliada à Rede Minas no município.
“Todas essas ações têm sido acompanhadas pelos diretores, supervisores, e professores, que realizam um levantamento das crianças que estão conseguindo acompanhar as atividades, através de ligações e mensagens de WhatsApp”, destaca a secretária.
Além disso, as escolas mantém contato semanal com os familiares das crianças para entender quais são as suas dificuldades.
