Ferramenta estratégica em muitas campanhas eleitorais, as redes sociais têm seu uso cada vez mais crescente entre os empresários como fonte de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (28%). Por outro lado, quase metade (47%) afirma ainda preferir os debates na TV. Já para 38%, a internet está entre os principais meios de comunicação (blogs, sites e portais de notícias). Apenas 7% dos entrevistados responderam que não vão buscar meios de conhecer as propostas de seus candidatos. O levantamento mostra ainda que 24% têm o hábito de compartilhar notícias de políticos nas redes sociais e 27% se envolvem de alguma forma nas campanhas dos candidatos que acreditam.
As chamadas fake news (notícias falsas) também preocupam os empresários sobre a veracidade das informações. Metade costuma checar com frequência se as notícias que recebem de candidatos pelas redes sociais ou pelo WhatsApp são realmente verdadeiras (50%), enquanto 19% disseram verificar apenas algumas vezes e 31% nunca ou raramente o fazem. Quando questionados se temem que as fake news influenciem suas opiniões e decisão de voto, a maioria (56%) diz que sim.
Outro dado curioso mostra que sete em cada dez empresários (72%) acredita que os candidatos já se valem de informações de eleitores nas redes sociais, internet e bancos de dados em geral para elaborar suas campanhas. Entres esses empresários, 78% têm receio de que isto prejudique o resultado final da disputa eleitoral, sendo que 58% temem muito e 20% um pouco.
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