Aécio é indiciado por desvio de dinheiro público na construção da Cidade Administrativa

Hoje (7), a Polícia Federal indiciou o deputado federal Aécio Neves (PSDB) por corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica, por ilegalidades cometidas durante a construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais. Outros onze representantes de empreiteiras também foram indiciados.

Segundo o relatório da PF, o processo de licitação foi premeditado para que um grupo de empreiteiras vencesse a licitação. Há, tabém, indícios de desvio de recursos públicos através de contratações fictícias, cujas prestações de serviços não aconteceram.
 
A acusação aponta um desvio de R$747 milhões de reais.
 
A construção da Cidade Administrativa foi orçada, inicialmente, em R$ 900 milhões. Porém, o custo real quase dobrou, chegando a R$ 1,8 bilhão.
 
Sérgio Neves, ex-diretor superintendente da Odebrecht em Minas, denunciou em 2016 um suposto esquema de desvio dinheiro durante as obras do complexo administrativo.
 
Sergio afirmou que então presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Oswaldo Borges, determinou que 3% de um contrato de R$360 milhões com a Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS iriam para Aécio Neves para futuras campanhas políticas.
 
Custou R$ 5 milhões no contrato. Fizemos um contrato de prestação de serviço o valor de R$ 5 milhões fictícios, sem a prestação de serviço com a Cowan e R$ 2,650 milhões com a Alicerce, um contrato de consultoria sem a prestação de serviços”, afirmou Sérgio Neves.
 
 

Foto: Pedro França.

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