Com medo moradores se mudam de prédio em frente escola de vigilantes por causa de episódio de bala perdida

Medo. Esta palavra descreve a sensação que os moradores do prédio onde ocorreu o incidente da bala perdida estão sentindo. Neste fim de semana um dos moradores deixou o local. O prédio fica de frente uma escola de vigilantes. Dentro da escola ainda funciona um estande de tiros de onde teria partido o disparo que atingiu um dos apartamentos. A situação deixou os vizinhos da empresa preocupados.

A Polícia Civil iniciou as investigações para apurar o que fez uma bala perdida atingir o prédio residencial. Na terça-feira 30 de janeiro, o advogado que representa o proprietário da Escola de Vigilantes entregou a Polícia a arma de onde teria saído o tiro que quase acertou um homem e um bebê de apenas 03 meses.

Junto com a arma a Polícia Civil também recolheu o projétil que teria acertado a janela do prédio e pego de raspão no braço da vítima. A arma e o projétil estão sendo periciados. Se as oitivas dentro da investigação confirmarem crime o responsável pela empresa poderá responder por omissão de cautela e lesão corporal.

O tiro que acertou de raspão o braço direito de Cezar Mendes Andrade, foi de uma arma calibre 380. A capsula saiu pelo telhado da Escola de Vigilantes, passou pela janela e quebro o espelho. Cesar confirmou que após o fim das investigações pretende processar a empresa. Os moradores questionam a instalação da empresa e o estande de tiros no local, eles estão em uma área residencial e próximo a uma Escola o que aumenta a preocupação e os riscos de acidentes.

Em nota a Polícia Federal de Divinópolis informou que a Escola de Vigilantes tem autorização para funcionar. Já o estande de tiros é de responsabilidade do exército, que também autorizou o funcionamento até agosto do próximo ano.

Reveja a reportagem: 

Postado originalmente por: Portal MPA

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