Coronavírus avança por todo o país

O número de casos de coronavírus no Brasil é um acumulado de 347.398. Uma incidência de 165,3. Somente nas últimas 24 horas registrados 16.508 casos novos. São 22.013 óbitos acumulados, sendo 965 casos novos e uma taxa de 6,3 % na letalidade.

Os números crescem de forma assustadora. Em 23/03 o número de novos casos era 345, um mês depois 3735 e ontem 16508. O crescimento exponencial nacional é puxado por algumas regiões do país. A região sudeste tem maior numero de casos com 131.347 e 10.584 mortes. Já a nordeste tem maior incidência viral com 209,9. E a região norte o maior índice de mortalidade: 23,0.

Na região sudeste o estado de São Paulo lidera com maior número de casos e mortes, sendo 80.558 casos e 6.045 óbitos. Mas é o Rio de Janeiro que tem maior incidência e mortalidade, sendo 200,0 de incidência e 22,6 de mortalidade.

Em Minas Gerais a presença do vírus já detectada em 376 municípios. 89 com mortes e a letalidade está em 3,4%. São 6.338 casos e 217 óbitos. Ainda existe 742 exames aguardando análise. As cidades com maior índice de casos são: Belo Horizonte tem 1351 casos, Juiz de Fora 501, Uberlândia 493, Divinópolis 146, Contagem 133, Nova Lima 125, Uberaba 128, Governador Valadares 108 e Teófilo Ottoni 102.  

A taxa de transmissão da covid-19 em Minas Gerais, foi explicada pelo secretário estadual em saúde. Ele disse que tal taxa, também conhecida como R0, é acompanhada diariamente pelos profissionais de saúde da SES-MG. “Atualmente, temos o R0 de 1.24, ou seja, uma pessoa contaminada está transmitindo para 1.24 indivíduos. É uma taxa que demonstra a eficiência do isolamento e das ações de enfrentamento à pandemia e o ideal é termos o R0 em volta 1.0, o que significa dizer uma pessoa transmitindo a doença para apenas uma outra pessoa. Contudo, no início da pandemia, nosso R0 era 4.5, então nesse momento, estamos com uma taxa muito bem controlada”, avaliou Carlos Eduardo Amaral.

Quanto à projeção do pico da doença, data estimada em que haverá um maior estresse assistencial na saúde devido ao aumento do número de casos da doença, Amaral explicou houve uma desaceleração desta projeção. “Em nossa última avaliação, o pico passou do dia 09 de junho para o dia 10/06. Nossa intenção, e já estamos em análise para ver se há viabilidade de executar, é separar as projeções de acordo com o estado. No início, as projeções eram feitas com base nas incidências totais de casos no Brasil. Agora, queremos realizar a projeção com base na curva epidemiológica e incidências de Minas Gerais. Acredito que a partir da semana que vem já teremos condições melhores de fazer a projeção desta forma. Como Minas Gerais apresenta uma evolução da doença de forma mais lenta, é provável que ao realizarmos a projeção com base no estado em si, a data seja ainda mais distanciada”, explicou o secretário.

 

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