Coronavírus pode sobreviver quatro dias na tela do celular

O coronavírus tem relembrado costumes de higiene básica, como lavar as mãos, e outro hábito pode ajudar na prevenção: a limpeza do aparelho celular. Não se sabe com exatidão o quanto a nova variação do vírus sobrevive em cada superfície, mas estudos feitos com outros organismos da mesma família — como o Sars-CoV e o Mers-CoV, dão pistas do comportamento dele na tela do celular, por exemplo. 

Um documento de 2003 publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Sars-CoV sobrevive cerca de 96 horas (4 dias) no vidro — justamente, um dos materiais mais presentes nos smartphones. A estimativa é reforçada em um estudo publicado no último mês por pesquisadores alemães no “Jornal de Infecções Hospitalares”.

O levantamento analisou resultados de outras 22 pesquisas e avaliou a resistência de coronavírus em materiais como vidro, metal e plástico — em alguns casos, os vírus sobrevivem por até 9 dias, com algumas variações, que atingem apenas animais, chegando a 28 dias. 

“Esse coronavírus veio para mostrar o tanto que a gente age mal em relação às infecções respiratórias, seja um resfriado ou uma gripe. Não temos o hábito de nos cuidar”, afirma o virologista Flávio Guimarães da Fonseca, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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