Divinópolis perde 505 vagas de emprego formal em 2020, 135 só em dezembro

Foto ilustrativa: Carteira trabalho

 

O mês de dezembro de 2020 apresentou saldo negativo de 135 vagas de empregos formais em Divinópolis.  O saldo total do ano foi de 505 postos de trabalho a menos na cidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em Divinópolis, a perda de empregos foi expressiva de março a junho, com a redução de 2.881 vagas formais nesses meses na cidade.

A partir do mês de julho, o número de empregos gerados passou a ser positivo, cenário que se seguiu consecutivamente por cinco meses, mas sem que compensasse as perdas do primeiro quadrimestre. E, no mês de dezembro, o resultado voltou a ser negativo, culminando no acumulado negativo em todo ano.

Os dois setores da economia divinopolitana que mais empregam registraram saldos negativos no acumulado do ano. O Comércio perdeu 388 postos de trabalho e o setor de Serviços teve saldo negativo de 151 empregos formais. Os 505 postos perdidos em 2020 somam-se aos 235 empregos formais perdidos em 2019, quando a cidade também apresentou resultado negativo.

Diante dos números de 2020, no intuito de recuperar a geração de empregos em Divinópolis, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, priorizará com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico medidas de curto e médio prazo para a retomada econômica e de geração de empregos.

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Angelo, o impacto da pandemia é inegável, mas não é o único fator para o desempenho ruim na geração de empregos de Divinópolis: “Observamos que os setores mais impactados pela pandemia foram os que mais demitiram, as restrições econômicas foram altamente negativas aos empreendedores e principalmente aos trabalhadores dos setores do Comércio e Serviços. Contudo vale observar que o Brasil concluiu 2020 com 142.690 novos postos de trabalho, ou seja, há cidades e regiões gerando emprego apesar da pandemia, mas Divinópolis não conseguiu ter a mesma performance.”

Vale destacar que os dados divulgados pelo Caged contemplam apenas os empregos formais, desta forma o resultado pode ser ainda pior considerando os trabalhadores informais. “O desemprego dos trabalhadores informais têm ainda mais impacto socioeconômico pois o empregado não tem a segurança no caso de demissão, como saque do FGTS ou seguro desemprego. A informalidade cria ainda uma estatística oculta que pode tornar o resultado econômico ainda mais negativo,” avalia o secretário Luiz Angelo.

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