Em nota, PM de Itaúna rebate acusação de “Esquema na Máfia do Reboque”

A Polícia Militar em Itaúna divulgou uma nota de esclarecimento sobre uma matéria veiculada na imprensa da cidade sobre um suposto esquema da PM chamado de ‘Máfia do Reboque’. O fato se tornou público após um pronunciamento do vereador Giordane Alberto, que pessoas estariam reclamando da demora na liberação de veículos que são rebocados nas sextas-feiras e acusou a PM de compactuar com empresas de reboque na cidade.

Segundo a polícia, não há vínculo direto com nenhuma das três empresas, já que o serviço de guincho não é controlado pelos militares. Cabe aos policiais apenas o acionamento do serviço em casos de remoção de veículos envolvidos nas ocorrências, sejam eles produtos de crime ou devido a aplicação de infrações.

Sobre a demora no período entre abordagem, constatação de infração e registro, a polícia esclarece que a espera depende da demanda operacional do dia e do número de ocorrências registradas.

Leia a nota na íntegra

NOTA A IMPRENSA

Em relação à matéria veiculada, recentemente, em jornal escrito com circulação em Itaúna, sob o título: “Esquema da PM com a Máfia do Reboque”, cuja origem teria sido o pronunciamento de um vereador no plenário da Câmara Municipal de Itaúna, a Polícia Militar esclarece que não tem nenhum vínculo direto com nenhuma das três empresas prestadoras de serviço de guincho na cidade de Itaúna, muito menos participa de esquema algum com máfia de quem quer que seja, até porque seria contrário não só a lei, mas aos valores e princípios que regem a Instituição Polícia Militar.

Ressaltamos que o serviço de guincho na cidade de Itaúna não é controlado pela Polícia Militar, e que não é responsável pelo credenciamento e confecção de escalas para a prestação desse serviço à comunidade, ficando a cargo da Polícia Militar tão somente o acionamento do serviço quando da remoção de veículos envolvidos em ocorrências policiais, seja como produto de crime ou em decorrência da aplicação de medidas administrativas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

Quanto ao questionamento do lapso temporal entre a abordagem policial e constatação da infração até o registro final da ocorrência na Delegacia, este pode variar de acordo com o número de ocorrências a serem registradas pela equipe policial militar empenhada no turno ou na realização de operações policiais, isto é, depende da demanda operacional do dia, porém, cumpre-nos esclarecer que a atividade policial militar é desenvolvida diuturnamente, não havendo horário de início e término de expediente, exceto na atividade administrativa que não é o caso, podendo a ocorrência ser registrada a qualquer hora do dia ou da noite.

Cabe ressaltar que as atividades relativas ao policiamento de trânsito na cidade de Itaúna, são feitas em perfeita sincronia entre Polícia Militar e Polícia Civíl, respeitadas as atribuições de cada corporação e a legislação de trânsito vigente.

Ademais nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos, deixando claro que caso haja qualquer prova ou indício de envolvimento de algum Policial Militar em qualquer tipo de ato ilícito seremos os primeiros interessados em apurar os fatos e punir com os rigores da lei, caso fique provada a acusação.

ACO – 7ª RPM

Postado originalmente por: Portal MPA

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