Entenda porque Divinópolis está na onda amarela do Minas Consciente

Primeiramente a participação da cidade no Programa Minas Consciente é por força de decisão do Tribunal de Justiça proferida nos autos da Ação Declaratória nº 4592463-95.2020.8.13.0000, ajuizada pelo Ministério Público estadual, o município viu-se impelido a aderir às diretivas que foram estabelecidas pelo Estado, e assim o fez por meio do Decreto nº 13.882, de 05 de agosto de 2020.

A princípio pensava que a cidade iria se enquadrar na onda verde. Assim todas as atividades que estão nas ondas vermelha, amarela e verde poderiam abrir. Fato é que a cidade ficou na amarela. As cores seguem a mesma do trânsito, no caso amarelo é alerta (atenção). 

A progressão de ondas no programa é feita avaliando características como, tamanho da cidade, logística de atendimento e capacidade assistencial. A evolução das ondas deverá ser avaliada a cada sete dias, para os que estiverem na primeira fase (serviços essenciais) e a cada 28 dias para os que estiverem na segunda fase (serviços não essenciais). 

O chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), João Pinho, explicou como é feito o monitoramento da covid-19. “Há três grandes grupos de indicadores: a incidência, que nos mostra como a doença está hoje; os indicadores da capacidade de atendimento, que sinaliza como estão os dados dos nossos hospitais; e a velocidade de avanço da doença, que nos permite entender se a mesma encontra-se em progressão ou em regressão”, detalhou Pinho.

Neste sentido a incidência da doença em Divinópolis é de 465,10 por 100mil/hab. Para se ter uma noção desse valor, o índice estadual é 1.077,12 e nacional de 1.912,12. A Região Oeste caminhou um pouco mais para a onda vermelha por apresentar 525,28. É possível melhorar ainda mais esses números, mas é necessário aqueles cuidados básicos, como lavar as mãos, higienização dos ambientes, distanciamento social e uso de máscaras.

A capacidade de atendimento de Divinópolis é muito boa, isso que evitou uma ida a onda vermelha. A cidade conta com grande número e excelente qualidade de hospitais e ainda soma a UPA Padre Roberto e o Bento Menni. São 20% dos hospitalizados com covid-19, 36% com outras doenças e 44% vagos. A disponibilidade de leitos é para a região.

A velocidade da doença pode ser visto no ritmo de contágio. Divinópolis esteve em 1,26 e caiu para 1,11. A situação era para ser boa, mas em um salto foi a 1,40. Esse dado ligou o sinal de alerta na cidade. Para evitar o aumento é necessário os cuidados básicos.

A cidade também testa pouco. Foram 1573 testes realizados, em um universo de 10383 notificados, pouco mais de 15%. Em relação aquelas pessoas que foram atendidas em ambulatório, pouco mais de 43% foram testadas. Das que fizeram o teste 71,2% deram positivo.

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