Greve dos caminhoneiros gera desabastecimento de gasolina em Divinópolis. Veja a situação

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A greve dos caminhoneiros começa a gerar impactos graves em Divinópolis. O desabastecimento dos postos de combustíveis já é hoje o efeito mais visível. Quase todos os estabelecimentos na cidade estão sem o produto para oferecer ao consumidor.

Os postos de combustível que ficam no entorno do anel rodoviário de Divinópolis na MG 050 estão fechados. Na Avenida JK a situação se repete. Os postos estão sem combustível. A mesma situação da região central. Até mesmo os locais que ontem tinham o produto e se formaram longas filas hoje não tem mais como trabalhar.

Confira a lista de postos:

Posto Pratinha (não tem)

Posto Gentil (não tem)

Posto ABC (não tem)

Posto Xavante ( não tem)

Auto posto Mais (não tem) – JK

Posto Gravatá (não tem) – JK

Posto Lavajato (não tem) – JK

Master Auto Posto (não tem) – JK

Posto Rodão (não tem) – JK

Posto Sidil (não tem gasolina)

Posto 7, na Rua Goiás, 2400 – Ipiranga (não tem)

Posto Icaraí (ainda tem gasolina)

Auto Posto Olinda na R. Marquês de Olinda, no Catalão (não tem gasolina)

Posto Juruna, na Rua Goiás, 1480 – Vila Santo Antônio (não tem gasolina)

Posto Nações (não tem gasolina)

Auto Posto Três Bandeiras (não tem)

Posto Catalão (não tem gasolina)

Posto Esquinão (não tem gasolina)

Posto Vila Cruzeiro (não tem)

Posto São João (não tem gasolina)

Posto Avenida, na Av. Getúlio Vargas, 690 (não tem gasolina)

Posto Autorama (só tem Diesel)

Greve atinge outros setores

A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) informa que considera legítimo o direito de manifestação da categoria profissional dos caminheiros contra os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e se solidariza com a classe.

Mas, vem a público trazer sua preocupação com as consequências dos bloqueios nas rodovias para o abastecimento de gêneros básicos, notadamente o de alimentos perecíveis, tais como frutas, legumes, verduras, carne in natura e demais categorias de produtos resfriados, como laticínios.

O setor da Construção Civil também está preocupado. Como os pedidos desta semana não foram entregues a preocupação aumenta. Nesta quarta-feira, 23 alguns locais especializados na venda de cimentos já estavam com estoque bem abaixo do ideal. A suspeita é que as lojas não consigam atender a demanda até o fim de semana, caso a paralisação continue.

Avanços da negociação

Uma das primeiras medidas anunciadas pelo governo para tentar acabar com o movimento foi a isenção de imposto. Foi proposto zerar o Cide (Contribuição Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), a taxa que incide sobre o combustível eleva o valor para o consumidor.

A Cide é cobrada desde maio de 2015, e a alíquota é de R$ 0,10 por litro para a gasolina, e R$ 0,05 por litro para o diesel. Na prática, o efeito no preço para o consumidor deve ser pequeno. A Cide corresponde a cerca de 2% do preço da gasolina e 1,5% do valor do diesel nas bombas.

Outro avanço foi o anúncio da Petrobras de redução do valor do diesel nas refinarias. A estatal propôs a diminuição de 10% do valor do combustível durante o período de 15 dias. Depois deste período a politica de aumento do petróleo será retomada de forma gradativa.

Postado originalmente por: Portal MPA

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