PCMG pede prisão de investigado pela morte de candidato a vereador

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Patrocínio, representou à Justiça, nesta sexta-feira (25), pela prisão preventiva do suspeito de matar o advogado e candidato a vereador, Cássio Remis. O crime aconteceu no pátio da Secretaria de Obras da Prefeitura de Patrocínio, na tarde de ontem (24), e foi captado por uma câmera de segurança, além de ter sido presenciado por várias pessoas.

De acordo com as testemunhas e apurações da Polícia Civil, o investigado teria se irritado com Cássio no momento em que ele realizava uma transmissão ao vivo por uma rede social, denunciando condutas irregulares da Secretaria de Obras da cidade. O investigado teria então pegado o celular que filmava a vítima e fugido em uma caminhonete. O candidato foi atrás do suspeito, chegando até o local do crime, onde discutiram e foram feitos os disparos.

O delegado responsável pelas investigações, Renato Mendonça, informa que o veículo do investigado foi encontrado na cidade de Perdizes. Dentro da caminhonete, a perícia recolheu uma arma e um celular. “Ainda não é possível confirmar a quem pertence o celular encontrado e nem mesmo se a arma localizada é a utilizada no crime. Aguardamos aos laudos periciais, como também para dizer ao certo quantos disparos atingiram a vítima. A princípio, pelo que observamos no local, foram quatro ou cinco tiros”, diz.

O delegado Regional, Valter André, ressalta que a investigação do homicídio qualificado já está bem avançada, inclusive já estão com a polícia todas as imagens das câmeras de segurança que mostraram o crime. “A PCMG também está monitorando as redes sociais utilizadas para crimes de ameaças contra pessoas ligadas ao suspeito do homicídio. Estamos trabalhando para que nada mais aconteça, e que aqueles que estão fazendo essas ameaças também sejam responsabilizados”, completa.

As testemunhas foram ouvidas ainda durante a noite de ontem, no entanto, o delegado responsável explicou que todos os envolvidos terão suas condutas avaliadas. “Com o andamento das investigações, poderemos avaliar as condutas de cada uma das pessoas que estavam presentes, se tiveram alguma participação, ou se facilitaram a fuga”, relata. Todas as denúncias contra outras pessoas que possam ter ajudado o investigado a fugir também serão analisadas, para elucidar todos os desdobramentos do crime.

A prisão preventiva foi decretada e policiais fazem o rastreamento do investigado. A PCMG também negocia com familiares para que ele se entregue às autoridades. O suspeito pode responder pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e porte de arma. “A arma possui registro, no entanto, o investigado não possui porte de arma, apenas posse, e não poderia estar com a arma no veículo”, explica Mendonça.

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Postado originalmente por: Portal MPA

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