Sem muito alarde, o Ministério Público já está ouvindo os envolvidos nas denúncias apresentadas por Marcelo Marreco, sobre supostas irregularidades que poderiam ter sido cometidas para preencher cargo de livre nomeação.
Marreco apresentou áudios que indicam possível intermediação de Geraldo Passos, do site Divinews, para nomeá-lo em um cargo na Prefeitura, no qual não precisaria trabalhar.
O Depoimento de Galileu ao Promotor de Justiça Dr Gilberto Osório, foi colhido na quarta-feira, 11. O prefeito disse ao promotor que está com a consciência tranquila por não ter cometido nenhum ato ilegal. Durante o depoimento ele chegou a dizer que não tinha escutado os áudios. Gilberto mostrou as gravações feitas pelo denunciante.
Após ouvir as gravações Galileu disse que mal conseguia entender o que ele mesmo havia falado. Confirmou que convidou Marreco para trabalhar em sua equipe e disse que não concluiu a nomeação porque perdeu a confiança no mesmo. O jornalismo do Sistema MPA fez contato com o promotor Gilberto Osório nesta quinta-feira, 12 mas ele disse que cumpria uma agenda em Belo Horizonte e não poderia atender a reportagem.
A assessoria do Ministério Público confirmou que a Polícia Civil já concluiu a perícia nos áudios apresentados por Marreco. A análise feita pelo Instituto de Criminalística afirma que não existe montagem nas gravações. O prefeito Galileu usou a mesma tese de defesa do procurador do município.
Wendel Santos foi ouvido pelos vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito na segunda-feira, 09 de julho. Durante a oitiva o procurador disse aos membros da CPI que não havia feito análise jurídica da minuta do decreto e que por isso o documento não tinha sua assinatura dando validade a nomeação. O procurador justificou ainda que o prefeito pode indicar pessoas de livre interesse, mas a nomeação só pode ser feita depois que analise administrativa e jurídica aprova o currículo para função.
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