Polícia Civil prende seis suspeitos de fraudes bancárias no estado

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, em duas etapas da operação Clone, seis integrantes de uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias que atua em Minas Gerais. Três integrantes foram presos em julho, em Belo Horizonte, e os demais, este mês – um estava foragido em São Paulo. Segundo apurado, o grupo vinha aplicando o golpe há cerca de quatro anos e ostentavam uma vida de luxo nas redes sociais.

As investigações referentes à operação Clone tiveram início em junho deste ano, quando a Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), notou um aumento do número de fraudes bancárias no estado. Com os levantamentos, os policiais identificaram três suspeitos e, no dia 7 de julho, prenderam o trio em flagrante.

Nessa ação, foram apreendidos vários materiais, como máquinas de cartões, documentos adulterados, cartões de crédito em nome de terceiros, solventes e produtos utilizados para “lavar” documentos, impressora, entre outros.

Dando continuidade às apurações, os policiais identificaram outros três integrantes do grupo, sendo que dois deles foram presos em Contagem, Região Metropolitana, no dia 17 de setembro. O outro investigado estava com mandado de prisão em aberto e foragido. Os trabalhos de busca culminaram na prisão dele, no último dia 23, na cidade de São Paulo.

Ação dos criminosos

A organização criminosa agia da seguinte forma: um dos suspeitos é proprietário de uma empresa, sendo ele o responsável por repassar aos demais integrantes os dados pessoais de futuras vítimas (nome, RG, CPF, CNH, endereço etc.). Munidos de todas as informações pessoais da vítima, eles realizavam a adulteração da carteira de motorista por computador, trocando a foto da vítima pela foto de um dos estelionatários.

Com o documento falso em mãos, solicitavam abertura de conta e cartões de crédito em bancos virtuais. Os cartões de crédito em nome das vítimas, logo que chegavam aos golpistas, eram desbloqueados e todo valor do limite descarregado nas máquinas de cartões pertencentes à organização, além de serem utilizados em compras pela internet e em viagens.

Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e organização criminosa. As penas podem chegar a 19 anos de reclusão. As investigações continuam para identificar e prender os demais integrantes do grupo.

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