Polícia diz que não houve nenhum tipo de abuso no Colégio Magnum em BH

A Polícia Civil de Minas Gerais decidiu não indiciar Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, exauxiliar de educação física do colégio Magnum, no bairro Cidade Nova, na região Nordeste da capital, suspeito de abusar sexualmente de crianças da instituição.

De acordo com a corporação, não foram encontrados elementos para declarar o jovem culpado e há ausência total de provas. Ele foi acusado pela mãe de uma criança de 3 anos no início deste mês.

Desde que o caso veio à tona, no dia 5 de outubro, Hudson sempre negou as acusações, tanto em depoimento para a polícia quanto em entrevistas à imprensa. Na semana passada, ele recebeu uma manifestação de apoio com presença de vários pais e alunos do Magnum.

Escutas e exames

Ao todo, de acordo com a corporação, sete boletins de ocorrência foram registrados por representantes legais de crianças do maternal III e do módulo infantil. Para concluir o inquérito, a Polícia Civil realizou escutas especializadas com as crianças e seus representantes e com funcionários, professores e testemunhas do colégio. Exames de corpo de delito também foram feitos e mais de 30 horas de imagens de câmeras de segurança foram analisadas. Além das crianças, alguns dos pais também passaram por avaliações psicológicas de uma equipe composta por três psicólogas e uma psiquiatra.

Após a apuração, a Polícia Civil concluiu que nenhuma das crianças sofreu qualquer tipo de abuso, nem pelo suspeito nem por funcionários da escola ou qualquer outra pessoa.

Pais não erraram

Segundo a corporação, os pais não erraram em realizar as denúncias. A falha veio nas técnicas de abordagem que podem ter prejudicado a exatidão das informações. A forma como as crianças foram perguntadas, o jeito como o assunto se alastrou pelo ambiente escolar e a ampla divulgação do caso são alguns dos fatores.

A Polícia Civil informou que a mãe da primeira criança que supostamente teria sido abusada chegou a publicar a informação em um grupo de pais, o que pode ter gerado a confusão inicial. A alegação feita por alguns pais sobre comportamentos estranhos dos filhos também foi avaliada e, segundo os investigadores, alguns dos pais já haviam sido informados pelo colégio anteriormente sobre essas alterações.

A Polícia Civil também confirmou que outros boletins de ocorrência sobre abusos já haviam sido feitos pela mãe que inicialmente realizou a denúncia. Os abusos envolveriam os outros filhos dela e outros suspeitos. A produção desses boletins e a situação estão sendo investigadas. “Fato é que os pais não erraram. Não foi encontrado nenhum indício de má intenção. Qualquer suspeita de abuso deve ser denunciada à Polícia Civil”, informou a chefe da Divisão Especializada
em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente, Elenice Cristine Batista Ferreira.

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Postado originalmente por: Portal MPA

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