Prefeito de Bom Despacho calcula prejuízo causado pelo desabastecimento

Prefeito Fernando Cabral de Bom Despacho

O prefeito de Bom Despacho, Fernando Cabral participou do programa Bom Dia Divinópolis nesta quarta-feira (30) e falou sobre os problemas que o município tem enfrentado com o desabastecimento ocasionado pela paralisação dos caminhoneiros em todo o país. Segundo o chefe do Executivo, a cidade tem como principais dificuldades a produção e distribuição de alimentos, tanto para animais quanto para humanos. O desabastecimento de combustíveis também prejudicou a cidade. “As nossas fábricas de ração estão paradas, sem condições de produzir. Temos uma grande quantidade de pintos, frangos, porcos morrendo de fome ou atacando uns aos outros. Também para alimentação humana, nos supermercados estamos praticamente há uma semana sem renovação de estoque. A alimentação é o maior impacto. Estamos desabastecido, chegou um pouquinho ontem mas não foi suficiente para atender a primeira parte da fila. Na parte de gasolina o problema é muito grave, até a prefeitura tem tido dificuldade em reabastecer. Diesel está resolvido, não temos um problema muito sério”, disse.

Com relação ao ensino, Fernando Cabral disse que a prefeitura optou por não suspender as aulas, mas afirmou que a merenda é suficiente apenas para esta quarta-feira (30) e caso não se normalize o abastecimento de alimentos, a cidade terá problemas na próxima semana. “Fizemos vários rearranjos para garantir combustível dos ônibus escolares. Não suspendemos as aulas porque causa um grave prejuízo aos pais e aos alunos. Até hoje está garantida a merenda com adaptações, como por exemplo verduras, frutas e legumes não temos, mas ainda temos carne, feijão, arroz, macarrão. Até hoje está garantido. Mas se não houver normalização, semana que vem teremos dificuldades. A situação é muito grave”, declarou.

Cabral estima que o município tenha perdido aproximadamente R$30 milhões com o desabastecimento e crê que a situação demore a ser normalizada. “É uma coisa muito grande. Estamos com fábricas de calçados, de ração, todas paradas. Vai ser algo muito difícil de recuperar. Os autônomos que precisam se locomover e não puderam trabalhar, portanto ficaram no prejuízo. Vamos levar meses para ter um valor mais real do tamanho do prejuízo”, comentou.

Postado originalmente por: Portal MPA

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