Rascunhos da Vida: Apanhando as raposinhas

Um dos livros mais inspirativos para o desenvolvimento afetivo e amoroso entre o casal é o livro de Cantares de Salomão. Nele vemos demonstrações de afeto, carinho e declarações de amor (dentro do contexto da época, por isso não tente usar a forma de Salomão falar).

Cântico dos Cânticos ou Cantares 2.7,15

Retirado do Site: https://pt.freeimages.com/photo/fox-in-the-snow-1-1563450

Era adolescente eu ficava admirado por algumas qualidades de algumas meninas (mais que seus dotes físicos). Vivia me apaixonando. Paixões platônicas, nunca anunciadas, nunca expressadas. As vezes que expressei não foram bem sucedidas. Sempre levei um sonoro e audível não.

Um dia após terminar um namoro decidi não mais namorar até concluir os meus estudos e estar diante do projeto de Deus para mim. Quinze dias após minha decisão eu acabei encontrando minha “eterna namorada”.

Depois disso transformei a paixão em amor. Sentimento mais nobre, verdadeiro e perfeito de toda humanidade. O amor é cativante, sólido, perfeito e permanente. Mas pode ser abalado ou interrompido. Pois amor é contato.

E se você não tem contato, com certeza perderá o amor. O amor de seu cônjuge, de seus filhos, irmãos, pais, amigos e de Deus.

Não é algo que parta do outro, mas de você. Então a decisão de iniciar o processo de amor depende de você. “Não acordeis (‘ûr – abrir os olhos, despertar, acordar, excitar), nem desperteis o meu amor (‘ahabhāh – amor, denotando afeição e fidelidade), até que queira (hāphēs – curvar-se, desejar, querer, almejar)”.

Mas cuidar desse amor também depende de você. Por isso não permita que pequenas coisas destruam as raízes de seu relacionamento. Apanhe as “raposinhas” que fazem mal (hābhal – enrolar, corromper, infringir dor, devastar, destruir, perverter), antes que danifiquem suas raízes e ponham em risco toda a vinha.

Pense nisso, começar um relacionamento de amor depende de você, mas tomar a decisão de não se corromper também precisa de seu esforço.

Um grande e forte abraço.
Nos eternos, fraternos e sublimes laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que ama e vive apanhando as “raposinhas que fazem mal a vinha”.

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