Desde menino sempre gostei de ouvir histórias, relatos de experiências, e causos dos mais diversos. Quando aprendi a ler novos horizontes se abriram. Comecei a ler de tudo, e com certeza sou uma das poucas pessoas que lê o manual de instruções antes de usar qualquer produto.
Retirado do Arquivo Pessoal. Um presente do Frei Miguel.
Provavelmente sou um dos poucos que lê os contratos de uso de software, pelo menos na sua primeira versão, ou nas suas atualizações. Só evito ler bula de remédio, pois mais mal me faz do que bem.
Uma coisa que notei é que o tamanho dos manuais diminuiu e que a maioria dos contratos de software obrigam você e “rolar” o texto para aceitar o contrato. Fazendo isso você não pode negar que não leu o texto escrito.
A redução dos manuais tem um sentido. Ninguém lê, então porque gastar tinta e papel para impressão de algo desnecessário.
Até hoje eu não entendo porque algumas versões da Bíblia cortam os cabeçalhos originais dos salmos, se fazem parte dos textos mais antigos e trazem informações úteis ao estudo destes textos.
No salmo citado o cabeçalho diz ser um “Mictão” de Davi, ou seja um ensinamento áureo, brilhante, que foi resultado de algumas das suas batalhas mais importantes.
Vemos nos cabeçalhos masquis (que são instruções), um mismor (canto com sublime melodia), sigaiom (cântico de melodia suave), vemos instruções sobre como cantar, como tocar, e sobre a motivação de sua composição.
Pense nisso, para se entender o propósito de qualquer texto bíblico não posso retirar aquilo que acho desnecessário ou substituir por algo que não compreenda a verdade textual.
Um grande e forte abraço.
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que lê os cabeçalhos dos salmos.
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