Rascunhos da Vida: Chorei com os que choram

Quando descobri a realidade da morte era muito pequeno. Creio que tinha uns seis anos.

Deuteronômio 30.11-20

Retirado de arquivo pessoal

Eu me lembro que parava para ouvir meu coração, deitava na cama e não queria dormir ficava contando minha respiração até pegar no sono. Se meu coração parar de bater, se minha respiração não puder ser contada, com certeza a morte chegou.

Já chorei por todos que morriam. Já passei noites em claro pela separação dos meus entes e amigos queridos. Quando amadureci e encontrei Jesus como o Senhor da minha vida e descobri embasamento para as verdades de Deus, então comecei a não temer a morte.

Pois hoje trato a primeira morte (que é a física) como uma convocação para comparecer à um tribunal. No qual eu responderei como réu e testemunha ocular de minha própria realidade. E com certeza terei um justo juiz a me julgar e um eficiente advogado para me defender. O qual tem em suas mãos as marcas perfeitas para pagar por minha absolvição.

Hoje não temo mais a morte. Não choro pelos mortos. Choro com os vivos, consolo os que estão em pranto e falo do soberano amor de Deus disponível para enxugar toda a lágrima.

Pense nisso, a morte é uma convocação para qual todos seremos chamados. A condenação nunca virá para aqueles que estão em Cristo Jesus. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30.5).

Um grande e forte abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que precisou chorar com os que choram e orar pelos que sofrem.

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