Rascunhos da Vida: Desperta-me para aprender!

Quando meu pai faleceu eu e meus irmãos fomos brincar na “máquina de arroz de meu avó” até que o corpo chegasse. Era uma forma de desviar o pensamento do que estava acontecendo e de não deixar que algumas pessoas atormentassem nosso coração.

Isaías 50.1-11

Antes do corpo chegar minha mãe já tinha enxugado minhas lágrimas com suas palavras sábias, perfeitas e visionárias (parecia que ela via o que estava para acontecer nos próximos anos).

Foto de Arquivo Pessoal

Meus irmãos eram menores que eu e cada um precisava ser consolado de forma diferente. A dor de cada um era diferente, a visão da realidade também.

Quando o corpo chegou muitos vieram me consolar, mas alguns mais afligiam que confortavam, ao fazerem alguns comentários como: “o que será destes meninos sozinhos”, “eles vão passar muita necessidade”, “como vão ficar sem um pai”, entre outros. As vezes um abraço conforta mais que muitas palavras.

Quando eu lia este texto eu sempre pedia a Deus: “Senhor dá-me uma língua erudita como a de Seu Filho amado para dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado”.

Com o passar do tempo fui amadurecendo e percebi que para desenvolver uma língua erudita (“limmûdh” – instruído, acostumado, ensinado, discipulado) cuja ideia principal é uma palavra inspiradora e instrutiva, é preciso desenvolver um ouvido disposto a ser ensinado, instruído, discipulado.

Para tanto é preciso dedicar tempo para ouvir os ensinamentos do Senhor dos senhores. É necessário confiar e firmar-se Nele mesmo que o caminho esteja envolto em duras trevas.

Pense nisso, busque ao Senhor e deixe que ele lhe instrua para confortar e consolar os corações cansados e abatidos.

Um grandioso e fraterno abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que é despertado todas as manhãs para ouvir o que eu preciso aprender.

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