Rascunhos da Vida: Fé, esperança e amor

Existem situações que nos afligem. Como eu posso suportar a dor, humilhação, e as dificuldades do dia-a-dia? Há solução? Há libertação? O que fazer?

II Coríntios 11.16-33

Quando Paulo diz “tudo posso naquele que me fortalece” ele não estava mentindo. Se não fosse a Boa mão do Senhor sobre ele, com certeza ele teria desistido, desprezado a fé ou morrido.

Mas Deus na sua magnitude, na sua soberania, no seu cuidado, permitiu que o “apóstolo entre os gentios” passasse por tudo isso para que sua fé, sua esperança e o seu amor pudessem permanecer.

Foto de arquivo pessoal

A fé é desenvolvida a partir de algo impossível de se ver. Ela se fortalecesse quando não há onde buscar recursos, quando não existem expectativas humanas. Quando como Paulo estamos num abismo, estamos incomunicáveis (eu sei bem o que é isso), é aí quando não há “feedback” da parte de Deus que nossa fé é exercitada.

A esperança é uma expectativa vinda de algo comunicável. Temos esperança de mudança porque um governante comunicou estratégias para isso, temos esperança de conclusão de cursos pois sabemos quanto nos esforçamos para isso, temos esperança de ser saciados pois há esperança de que alguém seja por nós (como foram com Paulo enviando ofertas voluntárias e pessoas para auxiliar).

O amor é desenvolvido quando sabemos que alguns não nos amam, não são favoráveis a nós, não nos respeitam como irmãos amados, e mesmo assim decidimos cuidar deles mesmo diante das opressões externas. O amor é um sentimento extremamente nobre que só é desenvolvido pela razão, especialmente quando vejo no meu irmão a possibilidade fazer algo sem que ele possa retribuir.

Pense nisso, para afirmar “Tudo posso naquele que me fortalece” é preciso estar disposto a suportar a dor, o abandono e muitas vezes a falsidade dos falsos irmãos.

Um grande e forte abraço.
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que tem permitido permanecer em sua vida a fé, a esperança e o amor.