Eu via meu “Vô Cachico” sentado horas a fio lendo um livro amarelado, com várias folhas amassadas ou já soltas e pensava “quanta coisa o vovô está perdendo”.
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Enquanto isso continuava brincando entre os cãezinhos no chão, entre as árvores do pomar, ou na bica d’água de lavar roupas. A noite vinha e era hora de brincar perto da fogueira e pegar vaga-lumes. Na hora de dormir a noite custava a passar.
Quando envelhecemos aprendemos a valorizar poucas coisas. Um abraço apertado de quem te ama, um beijo no rosto de um filho de quinze anos, uma filha de dez anos que você ainda aguenta no colo. Um copo de café com alguém agradável de conversar, o ficar “agarradinho” com sua esposa assistindo aquele filme que ela já viu dezenas de vezes.
Poder parar o tempo a sua volta e investigar as nuanças das Escrituras Sagradas. Olhar pequenas coisas que destacam sobre o texto. Quando estou lendo a Bíblia (quase igual ao vô Cachico) algumas palavras saltam aos meus olhos como num filme 3D.
O verso 1 do texto em destaque mostra para mim que embora possa parecer que meu esforço é desperdiçado no serviço do Senhor, haverá recompensas no céu. Pois o princípio que deve governar nossa vida é glorificar e agradar ao Pai Celestial.
No verso 8 o texto que me conforta é que haverá muitos tempos difíceis. Tempos de trevas, mas que são superados quando depositamos nossa confiança no Eterno Deus.
Pense nisso, recarregue suas forças no Senhor e com isso aprenda a valorizar pequenas coisas em sua vida.
Um grande abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que reconhece hoje que o Vô Cachico sabia investir seu tempo.
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