Rascunhos da Vida: Laço do passarinheiro

Quando menino gostava de pescar, caçar e brincar. Em proporção de igualdade qualquer destas ações eram bem vindas. Eu e meu irmão Rogério nos tornamos especialistas em capturar pássaros.

Salmo 124

Foto de arquivo pessoal.

Nossa mãe e nosso pai tinham uma paciência de “Jó” ao deparar em casa “maritacas”, tucanos, periquitos, papa-capins, “tizíus”, coleirinhas, estrelinhas, e até corujas (minha vó odiava as corujas falava que “trazia mau agouro”).

Uma das técnicas de captura que aprimoramos era o uso do visgo. Precisávamos extrair a seiva da gameleira, transformar em visgo, revestir o poleiro externo, colocar uma chama dentro da gaiola e esperar capturar.

Era um método eficaz, mas muito cruel. O passarinho preso não tinha como fugir, os pés ficavam colados e quanto mais se debatia, mais preso ficava. Cabia ao passarinho apenas esperar alguém pegá-lo e liberar do sofrimento.

Ao nosso derredor são montadas inúmeras armadilhas e laços de “passarinheiros”. Quando capturados por eles sofremos, nos debatemos, e alguns acabam acostumando com a dor, o sofrimento e o pecado.

Mas o Senhor num gesto de amor oferece-se para libertar-nos de tudo isso. Pois nosso socorro está no Senhor que fez o céu e a terra.

Pense nisso, diante das armadilhas e laços ao seu redor confie plenamente Naquele que tem poder pra salvar. Jesus, o Messias, o Salvador.

Um grande abraço!
Nos maravilhosos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que de “passarinheiro” passou a ser “pássaro” liberto.

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