Alguns métodos para curar doenças e feridas são desaconselhados pelo ministério da saúde, mas eram usados no passado e alguns deles eram eficazes, dolorosos, mas eficazes.
“Merthiolate“, vinagre, sal e açúcar eram meus companheiros de infância. Quando cortava profundamente o sangue era estancado com açúcar. Quando esfolava os joelhos vinagre com sal eram excelentes remédios. O apelativo das soluções era o “merthiolate” que ardia até a alma mas não permitia infeccionar as grandes feridas.
A maioria das soluções eram aplicadas pela simplicidade dos métodos tradicionais.
Como era doloroso ver minha mãe lavar minhas feridas com escova, retirar pedrinhas com a pinça, aplicar vinagre com sal. Eu mordia os lábios, espremia os olhos enquanto ela, sem dó alguma, cuidava das minhas chagas.
“Amo (`āhabh, ter afeto, amar verdadeiramente) ao Senhor” diz o salmista. Ele inicia assim este belo salmo pois amar a Deus é uma escolha mesmo diante do sofrimento, perseguição, ou dor.
Ele sabia que Deus o ama mesmo quando envolvido por laços de morte. Ele cria no amor de Deus mesmo diante de uma angústia sufocante o apertando e entristecendo por completo.
Ter certeza do livramento de Deus e de sua capacidade em nos confortar diante dos problemas (mesmo que dolorosos) é uma realidade para aquele que escolhe amar a Deus mesmo que as situações digam o contrário.
Pense nisso. Os métodos de Deus são eficazes e sua solução final mesmo que aparentemente dolorosa é sempre a melhor.
Um grande abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que aceita os métodos de Deus para curar as feridas
O post Rascunhos da Vida: Merthiolate ardia muito… apareceu primeiro em Portal MPA.
Postado originalmente por: Portal MPA