Enquanto estudante eu me assentava na fila dos três Rodrigos. Nela havia uma menina linda que no oitavo ano não ficou mais atrás de mim.
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Quando adolescente tinha na minha sala três Rodrigos. Éramos Rodriguinho, Ariba, e Rodrigão (eu recebia o “til” por causa do tamanho na vertical e na horizontal).
Na sala de aula eu sempre me aceitava na última fila no penúltimo lugar, atrás de mim ficava uma moça bonita de nome Simone que era maior que eu até o sétimo ano do primeiro grau. No oitavo as posições se inverteram, pois fiquei maior que ela.
Não gostava de ficar no fim da sala, pois a maioria das vezes a turma da bagunça ficava lá e eu sempre levei meus estudos a sério. Mas devido ao meu tamanho não podia mudar de lugar para não atrapalhar os menores.
Independentemente do local na fila, estava feliz em poder estar na sala de aula junto com meus amigos.
Jesus propõe uma parábola para responder uma pergunta feita anteriormente por aquele discípulo que falava sem pensar. “Eis que deixamos tudo e te seguimos; que receberemos?” Mateus 19.27.
Os primeiros trabalhadores foram contratados (“ajustando com os trabalhadores a um dinheiro”) os outros tiveram a garantia de receber o que seria justo.
Todos ouviram o chamado em tempo oportuno e receberam a mesma medida de recompensa por seu labor. Alguns murmuraram mas receberam como resposta que o Pai é amoroso e recompensa a cada um segundo seu propósito.
A pergunta do verso 6 juntamente com a resposta do versículo 7 são a chave do texto: “Por que estais ociosos todo o dia?”, “Porque ninguém nos assalariou”.
Deus conhece a disposição do seu coração. Se fazemos por amor ou por temor; por liberdade em servir ou obrigação. É com esse conhecimento que Ele galardoará a cada um daqueles que ouviram o seu chamado, independente do seu tempo de vida na sua presença.
Pense nisso e disponha seu coração e sua vida para cumprir a vontade do Pai, tendo certeza de que Ele será justo em lhe recompensar.
Um fraterno abraço nos eternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sempre se dispõe, independente do tamanho do galardão ou da posição na fila que eu esteja.
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