Gosto de assistir filmes antigos. Alguns deles são interessantes, outros cativantes. Em muitos casos marcam uma época da vida das pessoas. O conteúdo, a seleção, o momento fazem a diferença e não os efeitos especiais.
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Lembro-me mais dos filmes antigos do que a maioria dos novos. Não por causa da qualidade da filmagem, mas por causa do enredo, do momento. As explosões de Rambo mesmo não realistas são mais marcantes que as de “Os Vingadores” (The Avengers). O poder da “Força” de Luke ao levitar uma pedra é muito mais interessante que os poderes gigantescos de “a ascensão Skywalker”. As lutas de Rocky Balboa são mais marcantes que as lutas de “A Prayer Before Dawn”.
Ao ver o Último dos Moicanos e a história dos três personagens principais, dois de linhagem indígena e um adotivo e interpretar as últimas palavras do velho índio, me fez refletir sobre qual legado temos deixado para nossos filhos, para aqueles que nos cercam e o motivo pelo qual eu permaneço firme batalhando para conquistar um alvo. A frase mais interessante para mim neste filme é “graças a Deus sua mirra é melhor que sua razão”.
Elias pela fé enfrentou os profetas de Baal e os eliminou, mas temeu ferrenhamente uma única mulher, pois se achava sozinho. Ele desconhecia a realidade, não sabia que havia outros, estava cego no seu próprio entendimento. Na verdade sua percepção da realidade estava abalada, estava descontextualizada, permanecia firmada num “achismo” pessoal.
Elias temeu, pois se achava abandonado e só. Temeu, pois sua razão tornou-se maior que sua fé (que fora enorme ao propor o desafio aos profetas de Baal). Ele estava tomado por uma sombra do que chamamos de “Efeito Dunning-Kruger”, ele se achava melhor que os outros, pois havia sobrevivido. Neste momento estava mais sozinho por merecimento, por iniciativa pessoal. Quanto na verdade ele estava vivo, e outros profetas do “Deus Vivo” também porque o Altíssimo lhes preservara a sua vida.
Quando confiamos demasiadamente em nós mesmos fadamos a sucumbir. Quando acreditamos ter maiores conhecimentos que outros, mesmo sabendo de nossas limitações podemos verdadeiramente nos frustrar e com certeza passaremos a confiar em nossa capacidade e não em nós mesmos.
Você já pensou nisso? Você está vivo, pois o Senhor tem preservado sua vida e não por força pessoal. Talvez você já tenha sobrevivido a um acidente terrível não por merecimento, mas porque Deus preservou sua vida. Você é importante para Deus, pois ele nos ama, e deseja que alcancemos a salvação e a esperança da vida eterna. No entanto, não tem nada haver com minha capacidade, tem haver com a generosidade e grandiosidade do amor de Deus para conosco vis pecadores. Portanto, não permita que a distorção da sua realidade sucumba à grandiosidade do poder de Deus.
Um grande abraço!
Nos eternos e verdadeiros laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que sabe o quanto é limitado.
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