Gosto de fazer visitas, mas muitas vezes não tenho conseguido fazê-las devido ao meu tempo escasso. Mas as que eu fiz sempre me trazem boas recordações.
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Sempre gostei de ser companhia em visitas ou levar alguém comigo em minhas visitações. Sempre achei que seja um momento de aprendizado constante.
Me recordo de uma visita na qual acompanhei o Pr. Evaldo Carlos dos Santos a um irmão da Primeira Igreja Batista de Divinópolis, de nome Antônio (cujo sobrenome eu não recordo). O pastor me disse: “Rodrigão esse irmão está ficando com a memória prejudicada. Vamos orar com ele e eu vou fazer algumas perguntas. Depois você me diz o que acha”.
Chegamos na casa do irmão Antônio, sua esposa nos recebeu. Entramos na sala, oramos com ele. E o pastor começou a fazer algumas perguntas.
” Quantos anos você tem? ” – ” Tenho 24 ” (já tinha uns 70); ” Quantos filhos? ” – ” Nenhum, nem sou casado ” (além de casado ele tinha alguns filhos); ” Você tem certeza da salvação? ” – ” Absoluta “; ” Quem te garante isso? ” – ” Jesus Cristo com seu sangue vertido na cruz “; ” Mas se não for verdade? ” – ” Minha fé é vã “.
Todas as perguntas sobre a atualidade ele teve dificuldades em responder (e a maioria erradamente), mas quando questionado sobre sua fé, a resposta era precisa, coesa e exatamente verdadeira. Para ele não havia sombra de dúvida sobre aquilo que Cristo fez por ele.
Segundo Pedro, em Jesus fomos gerados para uma viva (“dzaö“, viver, vida, existir) esperança (“elpis“, expectativa, confiança, fé, esperança). Ou seja, através do sacrifício único e aceitável de Cristo na cruz, eu posso viver (no sentido absoluto e sem fim da existência) no agora e no futuro, com a plena e prazerosa expectativa de uma vida eterna no Reino Eterno de Deus.
Para Pedro não podemos perder a salvação, pois não é merecimento nosso, mas “estamos guardados na virtude de Deus para a salvação em Cristo Jesus”.
Pense nisso, onde estão firmadas suas respostas às perguntas que Cristo pode lhe fazer quando se apresentar diante do seu tribunal. Se Ele lhe perguntar “por que devo deixá-lo entrar no meu céu?”, qual será sua resposta?
Um grande abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que descobriu a convicção nas respostas as perguntas espirituais.
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