Rascunhos da Vida: Saudades do Rio Itapecerica.

Uma conversa com pessoas mais velhas revela a sabedoria que adquiriram com o tempo e mostra como algumas coisas eram maravilhosas nos anos passados.

Salmo 137

Há alguns dias conheci na rua “da COPASA” Dona Marta, uma senhora de oitenta e três anos (83), que já foi mãe de treze filhos (hoje apenas dez) e seus inúmeros netos e bisnetos. Uma mulher de garra, muito simpática e que até me convidou para levar minha mãe para tomar um café com ela.

Ela contava-me como era maravilhoso e difícil quando se mudou para o local onde mora. Contou que as pessoas se assentavam nas pedras do rio e nadavam sem medo de poluição. Que ela lavava a roupa no córrego que vinha do Catalão, e a água era límpida, e potável. Que as pessoas riam, cantavam, e brincavam sem medo de doenças e contaminação. Tempos difíceis, mas muito felizes.

O povo de Israel estava amargurado, estavam presos numa terra distante, as notícias da pátria amada não eram boas, pelo contrário eram notícias de assolação, desprezo, dor, e morte. Quão miserável parecia ser a situação daquele povo. Quão tenebrosa e assoladora, que tristeza invadia o coração daqueles homens e mulheres, que amargura brotava, que choro incontido.

Mas mesmo assim, a confiança e esperança que tinham no Deus resgatador, remidor, os mantinham “de pé”, os auxiliavam na buscar Nele a força para enfrentar os desafios, a perseguição, injúria e sofrimento do dia-a-dia. Só Deus pode nos dar o alívio necessário diante da mais forte fonte de perseguição e opressão.

Um grande e forte abraço!
Nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que diante das notícias de assolação, prefere confiar no Deus do Impossível.

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