Vazamento de dietilenoglicol na água é a principal hipótese para a contaminação da cerveja Belorizontina

A água usada pela Backer para fabricar a cerveja Belorizontina estava contaminada com o dietilenoglicol. A informação foi dada na tarde desta quarta-feira pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em entrevista coletiva.

“A gente conseguiu evidenciar que a água que tem contaminação está sendo usada no processo cervejeiro. A gente não consegue afirmar de que forma ocorre essa contaminação, se é nesse tanque de água gelada ou em uma etapa anterior. Nenhuma hipótese pode ser descartada: sabotagem, uso incorreto do dietilenoglicol ou vazamento de uma solução para dentro da água”, afirma o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Carlos Vitor Müller.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi notificada de 18 casos de síndrome nefroneural por contaminação com o dietilenoglicol, sendo que 14 estão em investigação e quatro foram confirmados. Duas pessoas morreram.

Os números não incluem a morte de uma mulher em Pompéu, na região Central de Minas, que pode ser mais um óbito relacionado à síndrome. A vítima, de 60 anos, esteve em Belo Horizonte no fim do ano passado e, segundo a prefeitura, consumiu a cerveja Belorizontina.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), informou que em parecia com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizou, nesta terça-feira (14), diligências complementares às perícias que foram feitas durante a semana passada. Hoje, os trabalhos estavam focados em análises químicas e de engenharia.

 

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