Já circula nos bastidores a informação de que em breve o Prefeito Galileu encaminhará projeto para a Câmara, propondo mudanças no organograma da Prefeitura de Divinópolis, o que é comumente chamado de reforma administrativa. O atual prefeito herdou o atual formato de gestão do Governo de Vladimir e até então não havia promovido mudanças de grande impacto. Fala-se que um dos objetivo é gerar mais economia para os cofres públicos e aumentar a eficiência da máquina.
Os rumores já causaram repercussão na Câmara e durante o se pronunciamento o Vereador Marcos Vinícius (PROS) falou sobre o tema. Segundo Vinícius ” ruas pediram para Galileu voltar masele voltou acompanhado de muita gente e estas pessoas não foram aclamadas pela população. Disse que com a Reforma Administrativa o Prefeito tem a oportunidade de arrumar a casa e que pode fazê-lo se não se ater a pequenas mudanças de cargo”.
Um dos pontos de maior destaque do pronunciamento do vereador é quando ele pede que todos os ocupantes de cargos comissionados do primeiro e segundo escalão coloquem os mesmos a disposição, retornando apenas aqueles que tiverem correspondido as expectativas da gestão. Segundo ele, reforma não é só extinguir a Usina de Projetos ou reduzir a SELT a uma diretoria como já teria sabido informalmente que estaria previsto no projeto.
No caso da SELT deixar de ser secretaria e se tornar diretoria, Marcos Vinícius alerta ainda que se isto ocorrer, o atual secretário Everton Dutra não poderá mais permanecer no governo por ser cunhado do vice-prefeito Rinaldo Valério e portanto só poderia ser nomeado para cargo de primeiro escalão.
O Projeto da reforma ainda não existe oficialmente mas vários seguimentos sociais já manifestam preocupação com o atual formato de gestão. Em recente coluna publicada no Jornal Agora, o apresentador Sílvio França chegou a questionar a existência de secretarias que consomem todo o seu orçamento apenas com a folha de pagamento, não sobrando recursos para ações práticas, o que segundo França, torna as mesmas completamente desnecessárias. Como secretarias que deveriam ser transformadas em diretorias, o apresentador sugere as de Cultura, Esportes, Meio-Ambiente, Trânsito e Desenvolvimento.
Em sua análise, Sílvio França destaca que a Secretaria de Desenvolvimento é meramente decorativa já que não tem poder sobre políticas fiscais ou obras estruturantes que realmente atrairiam investidores para a cidade. Sobre trânsito, afirma que o trabalho já é feito por engenheiros e por isso a mesma poderia estar subalterna a Secretaria de Planejamento. No caso do meio ambiente, ele afirma que a funciona no piloto automático, não tendo muitas atribuições que não funcionem sem um gestor. Se concentra basicamente em alvarás e não pode sequer emitir licenciamentos.
A extinção das secretarias apenas com a transformação do salário do Secretário, em salário de diretor, geraria economia de 300 mil reais por ano. Como não haverá mais secretário e diretor, a economia do salário de diretor geraria mais outros 300 mil reais por ano de economia. Somando-se a estes os custos operacionais, há se de imaginar algo em torno de um milhão de reais poupados para os cofres públicos apenas com esta mudança.
Postado originalmente por: Portal MPA