Anvisa pode liberar teste rápido em farmácias para coronavírus

Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutem nesta terça-feira, 28, se liberam a aplicação de testes rápidos do coronavírus em farmácias. Hoje, os testes rápidos são realizados em hospitais e clínicas das redes pública e privada. A proposta será levada pelo presidente da agência, Antonio Barra Torres.

Segundo integrantes do governo, a cúpula do Ministério da Saúde chegou a resistir à proposta, mas passou a apoiá-la recentemente. O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, tem dito que melhorar o grau de informação sobre a doença no Brasil é pilar de sua estratégia de resposta à pandemia, que tem como um dos pontos a saída do distanciamento social.

O receio de autoridades de saúde, como da Organização Mundial de Saúde (OMS), é que testes rápidos têm alto índice de “falso negativo”, se aplicados nos primeiros dias de sintomas da doença.

A expectativa de fontes do ministério de Teich é que a Anvisa aceite a aplicação em farmácias, mas exigindo que o teste seja feito apenas após alguns dias do surgimento de sintomas da doença.

A grande chance de falso negativo, nos primeiros dias, deve-se à característica do exame, que detecta anticorpos para a doença. Essas substâncias só surgem quando o corpo reage ao vírus, o que leva alguns dias. Por isso, autoridades recomendam uso de testes do tipo “RT-PCR”, mais lento e caro, para garantir diagnóstico preciso para a coronavírus.

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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