Aproximação do pico da pandemia aumenta pacientes em MG, diz Secretaria de Saúde

Na última semana Minas Gerais registrou recordes de casos confirmados e óbitos por Covid-19, o que pode estar relacionado à aproximação do pico da pandemia previsto para o Estado,atualmente estimada para 15 de julho. A justificativa foi apresentada pelo secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (8).

“É natural que haja esse aumento, o que exige de nós maior cuidado para que possamos enfrentar a pandemia. O aumento ou diminuição do vírus depende muito do nosso comportamento enquanto nos aproximamos do pico. As infecções e, eventualmente, os óbitos, se refletem muito no comportamento das pessoas, que vão às ruas, deixam de usar máscara e deixam de tomar os devidos cuidados”, pontuou Cabral.

O chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho, detalhou que os casos confirmados no Estado têm dobrado em um período acima de dez dias, o que ele diz indicar uma “propagação menos agressiva” do vírus, mas que pode mudar rapidamente. “Levamos 11 dias para dobrar de 500 para 1.000 casos; 14 para ir de 1.000 para 2.000; 11, de 2.000 paa 4.000 e 12, de 4.000 para 8.000. Quer dizer que o próximo período para dobrar os casos vai ser superior a dez dias? Não sei”, explicou.

O subsecretário Marcelo Cabral também afirmou que o aumento de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não reflete necessariamente uma escalada das mortes por Covid-19. “Mesmo que não seja Covid-19, no atestado de óbito há essa suspeita. A alteração na certidão de óbito só pode ser feita em processo levado ao poder judiciário, que leva tempo”, disse, justificando que todos as mortes com suspeita de contaminação por coronavírus são testadas para a doença.

A expansão dos grupos testados para Covid-19 na saúde pública segue sendo uma intenção da pasta, de acordo com Pinho, mas encontra entraves na obtenção de insumos pelo Estado. “Os swabs, cotonetes para fazer coleta do material para os testes, eram vendidos a R$ 0,30, a unidade, mas recebemos proposta de R$ 85. Neste momento, as empresas que conseguem entregar material a curto prazo têm aumentado o preço”, exemplificou.

Pinho afirmou que a SES-MG está realizando análise sobre quantos testes seriam necessários para ampliar os grupos de testagem ao longo do tempo e examinar pessoas com sintomas moderados da doença, por exemplo. Ele também pediu que as pessoas que apresentem sintomas leves mantenham reclusão por 14 dias para acompanhar a evolução dos sintomas e procurem atendimento médico presencial apenas se perceberem agravamento dos sinais da doença.

Fonte: Agência Brasil

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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