Asma atinge cerca de 20 milhões de brasileiros

A asma é uma doença genética e que não tem cura, mas se tratada corretamente por meio de terapia medicamentosa, pode ser controlada tendo seus sintomas minimizados, segundo Dr. Ricardo Queiroz, alergista do Grupo São Cristovão Saúde. Infelizmente, dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), aponta que 47% das pessoas diagnosticadas não utilizam a medicação de forma regular e 73% não seguem todas as orientações médicas para o controle, agravando o problema.

A asma é provocada por fatores alergênicos, como ácaros, poeira, mofo, fumaça, poluição e algumas substâncias químicas, que irritam o sistema imunológico e desencadeiam a inflamação dos músculos pulmonares, aumentando a produção de muco. Essa alteração causa o estreitamento da passagem de ar, dificultando sua circulação pelo pulmão. “É o que provoca a sensação de sufocamento, um dos principais sintomas da doença”, explica Dr.Ricardo Queiroz.

O Ministério da Saúde estima que essa dificuldade respiratória atinja 20 milhões de brasileiros, onde 20% dos casos são considerados graves, tendo sintomas mais agressivos e sensibilidade maior a doença. “O diagnóstico da asma é clínico, feito por meio da identificação dos sintomas, mas caso seja necessário, o médico pode pedir um exame chamado Prova de Função Pulmonar para eliminar qualquer dúvida existente sobre o diagnóstico”, afirma Dr.Ricardo.

Objetivando conscientizar a população sobre a importância de realizar o tratamento corretamente, o relatório das Iniciativas Globais para a Asma (Global Iniciative for Asthma – GINA) lançou neste ano o tema:

Pare a Asma, ou S.T.O.P. for Asthma, cuja sigla em inglês indica os quatro passos para o controle da doença:

  • Sintomas a avaliar;
  • Testar a resposta obtida com medicação e controle ambiental;
  • Observar e avaliar o paciente de forma contínua;
  • Proceder o ajuste ao tratamento e às medidas de controle ambiental.

Os sintomas que caracterizam uma crise são: dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse seca, respiração rápida e curta, dor no peito e falta de fôlego após pratica de exercícios.

No caso de gestantes, o tratamento não pode ser interrompido, caso contrário a pressão arterial da mulher pode ficar elevada, acarretando uma gravidez de risco; e o bebê ainda na barriga da mãe também pode ser afetado pela falta de cuidados contínuos da doença, ocasionando falta de oxigenação e possibilidade de parto pré-maturo.

Para Dr.Ricardo Queiroz, muitos pacientes ignoram os sintomas brandos da asma, procurando auxílio médico somente quando o quadro já está avançado. “Quando o paciente incorpora em sua rotina todos os cuidados e tratamento necessários, ele terá significativa melhora na qualidade de vida”, finaliza o médico.

Foto: saude.gov.br
Via: vivian fiorio|public relationshttp://Asma atinge cerca de 20 milhões de brasileiros

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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