Aumento da Covid-19 no Brasil preocupa comércio de soja da China

A China pediu que empresas de comércio e processadoras de alimentos aumentem os estoques de grãos e oleaginosas diante de uma possível segunda onda do coronavírus. O agravamento das taxas de infecção em outros lugares também levantam preocupações sobre as linhas de suprimento globais.

Negociadores estatais e privados de grãos, assim como produtores de alimentos, foram orientados a adquirir maiores volumes de soja, óleo de soja e milho durante conversas com o Ministério do Comércio da China nos últimos dias, disseram três fontes comerciais.

Garantia de suprimentos
Uma segunda fonte na China informada por uma pessoa que participou de uma das reuniões disse que o Ministério do Comércio da China se reuniu com algumas estatais na terça-feira passada para discutir como garantir suprimentos durante a pandemia.

“Uma das principais preocupações é como a epidemia na América do Sul pode impactar o fornecimento (de feijão) para a China”, afirmou a fonte.

O Ministério do Comércio da China não respondeu a um pedido de comentário sobre planos para aumentar estoques de alimentos.

Os embarques brasileiros de soja foram adiados em março e abril devido a uma combinação de fortes chuvas e mão de obra reduzida à medida que entraram em vigor regras de contenção por causa do coronavírus, levando a uma queda nos estoques chineses de soja para baixas recordes.

As chegadas do Brasil desde então se recuperaram, mas autoridades continuam cautelosas com novas interrupções.

Nas últimas semanas, o conglomerado agrícola estatal chinês Cofco e o distribuidor de grãos Sinograin aumentaram as compras de soja e milho nos Estados Unidos. Pequim também aumentou suas alocações de cotas de importação para os principais compradores de grãos, abrindo caminho para novas compras em potencial.

O post Aumento da Covid-19 no Brasil preocupa comércio de soja da China apareceu primeiro em .

Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

Pesquisar