Dirigente de saúde da Itália prevê vacina como presente de Natal

Em meio à expectativa pela chegada das primeiras vacinas contra o novo coronavírus, uma das principais autoridades sanitárias da Itália afirmou neste domingo (29) que o país pode ganhar dois imunizantes como “presentes de Natal”.

Em entrevista à emissora Rai, o presidente do Conselho Superior da Saúde, Franco Locatelli, disse que duas candidatas que usam RNA mensageiro (mRNA) como vetor devem ser submetidas à agência de medicamentos da União Europeia (EMA) na semana que vem.

Ambas utilizam uma inovadora tecnologia baseada em uma sequência genética sintética responsável pela codificação da proteína spike, espécie de casca de espinhos que o coronavírus Sars-CoV-2 usa para atacar as células humanas.
Quando uma pessoa recebe essa vacina, suas células “leem” as instruções genéticas e produzem a spike. Em seguida, o sistema imunológico trata essa proteína como agente invasor e cria os anticorpos que, mais tarde, servirão para combater uma eventual infecção pelo novo coronavírus.

A União Europeia já fechou contratos que garantem 280 milhões de doses dessas duas vacinas, podendo chegar a 460 milhões. “Poderíamos iniciar a vacinação nas categorias mais expostas a partir de 15 de janeiro”, explicou Locatelli.

O mRNA, no entanto, exige temperaturas baixíssimas de conservação (-70ºC no caso da Biontech/Pfizer, -20ºC no caso da Moderna), o que pode dificultar a vacinação em larga escala. O plano preliminar da Itália para imunizar sua população prevê que essas vacinas, que devem ser as primeiras aprovadas, sejam usadas nas fases iniciais.

Já a segunda etapa envolveria outras candidatas com tecnologia mais tradicional, como as de Oxford/AstraZeneca, Janssen e Sanofi-GSK.

 

Fonte: Terra

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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