Hospital enfrenta crise devido a dívida do governo do estado

O Hospital Samuel Libânio, que mensalmente atende cerca de 7 mil pacientes, enfrenta uma crise. A administração afirma que, desde novembro de 2018, não tem recebido repasses do governo de Minas Gerais. A dívida já chega a R$ 30 milhões.

No hospital são atendidos pacientes de baixa a alta complexidade. O movimento no local é constante.

Uma cena incomum foi presenciada nesta sexta-feira (5) no pronto-socorro do hospital. Vários pacientes em tratamento lotavam a sala, ainda que eles deveriam ser encaminhados para enfermaria ou quartos. Conforme o coordenador do pronto-socorro, Miguel Pereira Júnior, não existe de forma de prestar uma assistência de qualidade para essas pessoas.

Também segundo Miguel, os pacientes de outras cidade influenciam muito na superlotação. Ele afirma que, com os atrasos em repasses para diversos municípios, pessoas de cidades vizinhas precisam ir até Pouso Alegre para serem atendidas. Os prontos-socorros desses locais estão fechando devido a falta de recursos.

A superlotação não é o único problema do hospital atualmente. A administração da entidade afirma que enfrenta também problemas financeiros. Dessa forma, não há recursos para ampliação de leitos, investimentos e contratação de pessoal.

Ainda assim, a instituição não deixa de realizar atendimentos. Segundo o presidente da Fundação de Ensino do Vale do Sapucaí (Fuvs), José Walter da Mota Matos, faz parte da cultura do Samuel Libânio atender todos que o procuram. A Fuvs é a fundação responsável por administrar o hospital.

Foto: Reprodução

 

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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