Investigações que foram iniciadas em Paraíso, PF prende suspeitos por fraudes no PIS

A Polícia Federal prendeu na manhã de segunda-feira,7, em Ribeirão Preto (SP) oito pessoas acusadas de envolvimento de fraudes a benefícios sociais. As investigações começaram há cerca de seis meses em São Sebastião do Paraíso depois que uma pessoa fez várias tentativas de saque na agência local da Caixa Econômica Federal. Duas pessoas seguem foragidas e o prejuízo causado pela quadrilha é estimado em mais de R$ 150 mil.

Segundo informações da PF as prisões ocorreram dentro da operação batizada de “cheaters” que significa traidores ou vigaristas. Dezenas de policiais, inclusive integrantes do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) foram mobilizados para os trabalhos de cumprimentos de mandados de prisão e apreensão, no início desta segunda. Todas as ações ocorreram em Ribeirão Preto e os nomes dos presos não foram divulgados.

Segundo a PF as investigações tiveram início há cerca de seis meses quando um dos líderes da quadrilha foi preso em Ribeirão. Ele esteve em São Sebastião do Paraíso e foi denunciado após uma tentativa de saque no Programa de Integração Social (PIS). Informações da época dão conta de que um funcionário do banco percebeu a ação do criminoso que portava vários cartões bancários. O suspeito conseguiu sair do banco antes da chegada da Polícia Militar, mas os dados da placa do veículo onde ele estava foram anotados e repassados à polícia o que possibilitou a sua prisão posteriormente.

Conforme o delegado da Polícia Federal, Alexandre Manoel Gonçalves, que chefia as investigações a quadrilha era bem estruturada. “Era uma quadrilha bem estruturada, bem organizada, com dez integrantes identificados até o momento. Um deles tinha a função de obter dados das pessoas que tinham direito ao PIS, enquanto outros produziam os documentos falsos e o um terceiro grupo comparecia às agências da Caixa para efetuar o saque dos benefícios”, comenta. Durante as investigações foram apreendidos vários documentos, cartões, computadores e outros objetos utilizados nas tentativas de fraudes.

Os presos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão Preto.  Os investigados podem responder, em caso de condenação, por crimes de falsificação de documento público, associação criminosa e estelionato. Somadas, as penas ultrapassam dez anos de prisão. Ainda conforme o delegado as investigações seguem em andamento. “No curso da investigação vamos concluir os interrogatórios dos presos para tentar mapear exatamente o funcionamento da quadrilha, além de identificar outras pessoas que possam ter sido vítimas e outros autores envolvidos na quadrilha que possam continuar a praticar esse tipo de crime”, finaliza.

Fonte: Jornal Sudoeste

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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