Jogos de Tóquio em 2021 podem ter menos torcida e testes para todos os presentes

A pandemia do novo coronavírus tem tudo para perder força e permitir que os Jogos de Tóquio, no ano que vem, sejam realizados com mais tranquilidade e sem grandes riscos à atleta e outros envolvidos. No entanto, os cuidados continuarão acontecendo, podendo fazer com que o evento tenha um ambiente um pouco diferente do tradicional. O Comitê Organizador dos Jogos estuda uma competição com público reduzido e testagem permanente em funcionários, atletas e público presente.

O jornal japonês Yomiuri traz informações que estão sendo consideradas pelos responsáveis caso os Jogos se confirmem. As Olimpíadas rstão programadas para acontecer entre 23 de julho a 8 de agosto do próximo ano, com os Jogos Paralímpicos marcados para serem realizados entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Uma das alternativas é controlar a entrada e a saída dos atletas da Vila Olímpica. As ideias ainda estão em fase inicial de análise e devem ser debatidas com o Comitê Olímpico Internacional (COI) nos próximos meses.

Cogita-se a possibilidade das cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos serem unificadas, com menos voluntários, além do evento do revezamento da tocha ser afetado de alguma forma. “Esperamos trabalhar em conjunto com o governo e o Comitê Organizador de Tóquio para analisar o que pode ser racionalizado e simplificado. Será necessário para obter empatia e compreensão do público”, afirma a governadora de Tóquio, Yuriko Koike.

O porta-voz do Comitê Organizador dos Jogos, Masa Takaya, afirmou que todos os planos ainda estão na fase de avaliação. “Estamos estudando como vamos ser capazes de otimizar os Jogos. Estamos analisando e discutindo o custo adicional do adiamento dos Jogos”, pontua.

Uma preocupação é com os cursos, uma vez que prejuízos já foram contabilizados com o adiamento. O governo japonês sede já gastou cerca de U$ 12 bilhões e o COI disponibilizou US$ 650 milhões como forma de minimizar o estrago pelo adiamento. Os prejuízos podem chegar aos 3 US$ bilhões (cerca de R$ 15 bilhões na cotação atual).