Lojistas apostam em campanhas virtuais para o Dia das Mães

PASSOS – O Dia das Mães, apontado como segunda data mais importante para o comércio, atrás apenas do Natal,
deve contar com campanhas para aumentar as vendas online em Passos. Por conta da pandemia de covid-19, empresários e vendedores relatam que a expectativa é que o movimento nas lojas físicas seja menor em relação ao
ano passado, mesmo com as flexibilizações e o pagamento do novo auxílio emergencial.

Nesta quarta-feira, a empresária Lúcia Helena Silveira inicia uma campanha de vendas no online e presencial com esperança de um bom retorno. “Hoje, cerca de 90% das nossas vendas no varejo são feitas online. Por isso, passamos a dar mais atenção às vendas pela loja virtual e WhatsApp e também contratamos um funcionário para melhorar a comunicação nas redes. Temos lançado promoções com brindes pelo WhatsApp e online, campanhas com temas mais afetivos como “Calmaria”, ano passado, e “União”, neste ano, para simbolizar os sentimentos da época e também oferecemos frete grátis a partir de um certo valor. Estamos preocupados e procurando meios de conseguir um bom resultado.

Esperamos que, com isso, o movimento aumente, ainda mais por se tratar de uma data que representa um alto consumo”, declara. A vendedora Brenda Leonor Martins afirma que as vendas na loja via Instagram e WhatsApp
têm gerado mais resultados que a loja presencial. “Ainda estamos planejando uma campanha que entrará
em ação semana que vem, mas, por vendermos muito mais online do que presencialmente, é nisso que vamos dar preferência.

Mesmo que, no Natal, tenha dado para perceber o impacto da pandemia na economia e com as restrições, as pessoas acabam comprando nem que seja uma lembrancinha para a mãe. No presencial, acredito que o movimento vai ser igual ou menor que do fim do ano”, afirma. O Dia das Mães para universitária Stéfany DiasAlves, de 21 anos, será diferente neste ano, pois não vai ter almoço em família, para evitar contatos contatos.
“Em meio à pandemia, acho que o principal presente que a gente pode dar é o cuidado, proteção e carinho. Este ano, quero dar algo para minha mãe, de valor simbólico, que ela possa usar e agregar valor.

Pretendo dar um livro relacionado a um hobby dela, para que se aprofunde e conheça mais do assunto”,
disse. Para Julia da Silva Marques, de 12 anos, a preferência deve ser por presentes que simbolizem a união da família. “A pandemia me aproximou muito da minha família. Isso faz com que qualquer presente seja um símbolo
muito mais emocional do que relativo a preço ou bem material. Pretendo escolher alguma lembrancinha
na internet, por ser mais fácil, barato e menos perigoso do que ir nas lojas presenciais, porém desejo aproveitar esse tempo em união”, disse. Já Allana Coutinho, de 15 anos, afirma que quer manter a tradição de comer fora para proporcionar um momento em família. “Eu e minha família costumamos ir a um rodízio japonês, que todos
gostam e dá para ter um momento muito gostoso com minha mãe. Creio ser mais importante do que qualquer presente que eu possa dar, ainda que eu esteja cogitando comprar algo também”, afirma.

Fonte: Folha da Manhã 

Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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