Máscaras de acrílico são produzidas em Minas e doadas a hospital

Em um movimento de união no combate ao novo coronavírus, empresas de Santa Rita do Sapucaí (MG) e Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) se juntaram para proteger ainda mais os profissionais da área de saúde que estão na linha de frente nos atendimentos neste momento de pandemia. Máscaras de acrílico estão sendo produzidas pelo Inatel com materiais doados por empresários e doadas para o hospital da cidade.

Além das máscaras, também está sendo estudada a produção do avental impermeável, outro item indispensável e escasso para os centros de atendimento à saúde neste período. O Inatel colocou sua tecnologia, recursos e profissionais à disposição da comunidade para auxiliar nestas produções.

Carlos Nazaré Martins, diretor do Inatel, explicou que esta movimentação teve início a partir do momento em que um diretor do Hospital das Clínicas Antônio Moreira da Costa sinalizou em relação à necessidade de maior proteção aos profissionais da saúde.

“[A partir daí] a gente analisou os protótipos e os desenhos mecânicos, além da viabilidade de fazer [as máscaras]. E deu tudo certo, a gente está conseguindo entregar as máscaras necessárias para o hospital da cidade e nossa perspectiva é poder atender também outras localidades, para proteger da melhor forma possível os profissionais da área de saúde”, disse.

Demanda e maior produção
Em um primeiro momento, 100 máscaras foram produzidas e serão destinadas ao hospital no início da semana. De acordo com o diretor, a demanda deve aumentar caso o número de infecções e/ou suspeitas também cresçam.

“As empresas de Santa Rita se mobilizaram no intuito de oferecer o material necessário para a confecção das máscaras e consequentemente oferecer em uma quantidade maior. Essa demanda vai aumentar na medida em que os casos forem aumentando na nossa região. Por esse motivo seria muito interessante se todas as empresas da região pudessem fazer parte desse projeto”, comentou.

A máscara
Este modelo de protetor facial em acrílico é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) extremamente seguro, que evita o contato com gotículas que possam atingir o rosto, o nariz, a boca e os olhos, e ainda pode ser facilmente higienizada.

Mesmo com esta eficácia, a utilização do protetor facial não faz com que as máscaras de proteção deixam de ser usadas. O correto, segundo profissionais da saúde, é que os dois equipamentos sejam utilizados de maneira simultânea.

Além da produção das máscaras, a equipe de engenharia biomédica do Inatel está auxiliando para manutenção, reposição de peças e empréstimo de respirador pulmonar próprio, entre outras ações para contribuir com os profissionais que operam esses equipamentos nos hospitais.

 

 

Fonte: G1
Foto: Reprodução/EPTV

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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