Ministério Público, Prefeitura e ACE se reúnem para discutir funcionamento do comércio local

Foi realizada nesta segunda-feira, 01, uma reunião entre Ministério Público, Prefeitura Municipal e Associação Comercial e Empresarial de Carmo do Rio Claro (ACECRC) para discutirem sobre a situação dos comércios no município, após decreto assinado nesta segunda-feira.
A diretoria da ACE representada pelo presidente Rogério Pereira Iunes pediu que em todas as discussões e decisões que afetem diretamente os empreendedores locais que haja a participação da Associação.
Também ressaltou a que é favorável à vida e ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais com todas as medidas de segurança previstas pela Organização Mundial da Saúde.

Confira nota emitida pela ACE:

“Nesta segunda-feira, 01 de junho, a Diretoria da Associação Comercial de Carmo do Rio Claro se reuniu com o Promotor Dr. Cristiano Cassiolato e com o Procurador do Município Sr. Nicolau Achcar Santos Junior, estes em videoconferência, para tratar assuntos sobre a situação do funcionamento do comércio local frente ao enfrentamento do covid-19.
O Presidente Rogério Iunes e o Vice-Presidente Eduardo Lima, apresentaram o posicionamento institucional da entidade que representam, a classe comercial, fazendo uma enfática defesa, defendendo a abertura das empresas e questionando: quais foram os critérios de formação do comitê de contingencia da covid-19? Quais foram os fundamentos utilizados pelos participantes do comitê para o fechamento do comércio? Qual motivo da entidade não ter sido convidada nas últimas reuniões? Qual o motivo de uma empresa particular divulgar as notícias sem embasamento jurídico se privilegiando de informações para promover sua página no facebook, causando um descontrole de informações desde quinta-feira intensificado no sábado e no domingo, onde o maior prejudicado é o empreendedor? Por que a falta de fiscalização de ambulantes, pois estes tem circulado livremente enquanto a feira da agricultura familiar está proibida? A entrada dos ambulantes não é pela entrada principal, mas pela balsa. Por que os equipamentos de medir a temperatura corporal não tem sido utilizado na entrada da cidade? Enfim, essas situações estão sendo impostas sem haver a participação de um representante da classe afetada, sendo assim, desrespeitoso aos comerciantes por parte da Prefeitura.
A Associação reconhece os riscos frente a pandemia e que medidas severas devem ser adotadas. Mas entende que o fechamento das atividades comerciais não vai impedir o avanço da COVID-19.
Mais importante do que isso é “reforçar e conscientizar” empresários, funcionários e a população em geral sobre os procedimentos relacionados à prevenção e à saúde do que o fechamento do estabelecimento. A entidade, que sempre atuou em defesa da livre iniciativa, reforça que a decisão de fechar, reduzir jornada de trabalho ou qualquer outra medida, deve ser do próprio comerciante. A ACECRC está atenta e mobilizada para ajudar no combate a propagação da doença. Já iniciou intensa uma campanha de orientação aos comércios, que reforçam os principais procedimentos de higiene tanto pessoal quanto no ambiente corporativo.
Durante a reunião foi manifestado ao representante do Ministério Público que a maior preocupação é primeiramente com a VIDA, se não habituarmos em conviver com essa nova realidade, cada vez que fechar o comércio teremos o desemprego em massa e o encerramento das atividades dos estabelecimentos comerciais. Ficou agendada uma nova reunião amanhã dia 02/06/2020, com a diretoria da ACECRC e Comitê da COVID-19”.

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Postado originalmente por: Portal Onda Sul – Carmo do Rio Claro

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